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domingo, 17 de setembro de 2023

O Regimento que Desapareceu

A guerra perturba não apenas a alma, mas também os sentidos. Quem sabe o que pode acontecer no auge de um conflito? Talvez um mundo possa se abrir e engolir um outro, como parece ter acontecido com um regimento britânico inteiro, durante a campanha da Turquia, na Primeira Guerra Mundial.
Em 28 de agosto de 1915, os turcos ocupavam uma área elevada nas proximidades da baía de Sulva; a luta entre eles e as tropas da Inglaterra, da Nova Zelândia e da Austrália era violenta, com muitas baixas em ambos os lados.
As condições climáticas naquela manhã eram ótimas. O dia, claro e ensolarado, apresentava-se ameaçado apenas por seis ou oito nuvens compactas, que envolviam uma área disputada em uma colina conhecida como Hill 60, de onde as forças turcas impediam o avanço dos ingleses com fogo cerrado. Curiosamente, a despeito do vento de 8 quilômetros horários que soprava do sul, as compactas nuvens mantinham-se no mesmo lugar.
Com a incumbência de atacar a posição turca, o regimento First Fourth Norfolk marchou para a frente, na direção de uma das nuvens que pairava sobre um trecho seco, Kaiajak Dere. Demorou quase uma hora para que aqueles 4 mil homens, avançando em fila indiana, desaparecessem na nuvem, segundo sapadores neozelandeses escondidos em trincheiras a 2 500 metros de distância.
Foi então que o mais incrível aconteceu. Aquela nuvem que pairava a baixa velocidade, descrita como tendo uns 240 metros de comprimento e 70 metros de largura, elevou-se ligeiramente no céu e desapareceu em direção à Bulgária.
Com a nuvem, desapareceram os homens do regimento inglês First Fourth. Hoje, não existem cruzes marcando suas sepulturas. Se foram aniquilados durante a batalha, então sua eliminação total foi mais abrupta e completa do que qualquer outra em toda a história militar. Contudo, se aqueles homens foram levantados pelas nuvens e transportados para algum lugar distante, como afirmam os sapadores neozelandeses, eles agora poderão estar em algum lugar - talvez até em um mundo sem guerras.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Buracos Negros: Portas para o Desconhecido

Os buracos negros nunca foram vistos, porém podem muito bem ser a porta de passagem para universos além do nosso. A existência dos buracos negros foi postulada pela primeira vez pelo astrônomo alemão Karl Schwarzschild, em 1916. Schwarzschild sugeriu a existência de um campo gravitacional tão intenso que nada, nem mesmo a radiação eletromagnética (inclusive a luz), pode escapar.
Tudo o que esteja na adjacência imediata do buraco negro é inexoravelmente sugado em direção ao centro, fenômeno que os físicos chamam de "singularidade", isto é, o ponto de infinita densidade onde as leis de tempo e espaço que conhecemos são anuladas e decompostas. O ponto crítico da energia e dos objetivos sugados em direção à singularidade é conhecido como "horizonte de ocorrência".
Não obstante um buraco negro jamais ter sido diretamente detectado, os astrônomos acham que ele é o estágio final da evolução das estrelas de certa massa, correspondente ao colapso gravitacional total. Podem existir buracos negros no centro de nossa própria galáxia, no núcleo de quasares (corpos celestes visíveis ao telescópio, semelhantes a estrelas, mas cujo espectro apresenta um deslocamento para o vermelho excepcionalmente grande) e até mesmo em alguns sistemas estelares binários.
Teóricos como o matemático Roger Penrose, de Cambridge, formularam um uso potencialmente invulgar para os buracos negros. Um astronauta, por exemplo, poderia mergulhar abaixo do horizonte de ocorrência de um buraco negro giratório, particularmente poderoso, e emergir em outro universo completamente diferente, ou reemergir em nosso próprio universo, vastas distâncias mais além, no mesmo instante.
Uma terceira alternativa é que nosso temerário astronauta poderia entrar em um universo negativo, onde a natureza esteja de cabeça para baixo. A gravidade, por exemplo, poderia ser mais uma força repelente do que atraente.
Para que essas suposições possam ser levadas mais a sério, seria necessária a existência do oposto do buraco negro, ou o "buraco branco", que jogaria matéria e energia para fora de sua singularidade e além do horizonte de ocorrência.
Nos dias atuais prosseguem as pesquisas de ambos os objetos super-poderosos, especialmente a busca de buracos negros entre as constelações estelares. Uma das principais candidatas nessa busca é a estrela Cisne X-l, na Constelação Cisne. A busca é de considerável importância, pois, se a Terra, ou nosso sistema solar, se aproximasse demais de um buraco negro suficientemente grande, poderia, pelo menos teoricamente, ser sugada para dentro dele, modificando, comprimindo ou destruindo totalmente toda matéria com a qual estamos familiarizados e, talvez, ser expelida outra vez, em uma forma diferente.
Parece inacreditável que a astronomia moderna, depois de apenas algumas centenas de anos de prática e pesquisas, tenha sido capaz de identificar os segredos - e os perigos - existentes em estrelas distantes.
Mas será que nosso conhecimento cósmico é assim tão recente? Placas de argila de mais de 5 mil anos, guardadas pelos sumérios, fazem referência a uma estrela perigosa, à qual eles deram o nome de "pássaro demoníaco de Nergal". Nergal era o poderoso e sinistro mestre do submundo. E o perigoso "pássaro demoníaco", quando traduzido e localizado em seus mapas estelares, é justamente a nossa Cisne X-l.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Cérebro Trespassado

No dia 11 de setembro de 1874, Phineas P. Gage, 25 anos, usava uma barra de ferro de pouco mais de 1 metro de comprimento para colocar explosivos em buracos, quando uma das cargas explodiu prematuramente, jogando a barra de ferro contra seu rosto. A barra de ferro de 6 quilos, com diâmetro de 3 centímetros, penetrou em sua face esquerda, logo acima do maxilar inferior. A força da explosão fez com que a barra lhe atravessasse o cérebro, desalojando grande parte da região frontal.
Algumas horas após o acidente, segundo dizem, Gage perguntou a respeito de seu trabalho! Durante os dias seguintes, ele cuspiu pedaços de ossos e de massa encefálica. Em seguida, caiu em um delírio e, finalmente, perdeu a visão do olho esquerdo. Depois disso, Gage recuperou-se fisicamente, embora os que o conheceram tenham declarado que ele se tranformou em pessoa bruta e indigna de confiança.
A milagrosa sobrevivência de Gage foi relatada em detalhes tanto pelo American Journal of Medical Science quanto pelo British Medical Journal daquela época. Sua história, embora tenha tido um final triste, faz com que indaguemos: que quantidade de cérebro é realmente necessária para nossa sobrevivência?
Um documentário sobre o assunto, realizado pela televisão sueca em 1982, mostrou diversos pacientes agindo normalmente com apenas uma fração de sua massa encefálica. Um deles, o jovem chamado Roger, com 5 por cento de cérebro, conseguiu diplomar-se em matemática.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Maldição do Diamante Hope

De acordo com a lenda, a fabulosa jóia conhecida como Diamante Hope antigamente enfeitava a testa de um ídolo hindu, de onde foi roubado por um sacerdote. O pobre homem, segundo a lenda, foi capturado e torturado por seu ato.
A admirável gema, que dizem ser amaldiçoada, surgiu pela primeira vez na Europa em 1642, nas mãos de um comerciante e contrabandista francês chamado Jean-Baptiste Tefernier. Ele obteve um lucro considerável com sua venda, porém seu filho esbanjador acabou gastando grande parte do dinheiro. Viajando à Índia para recuperar sua fortuna, Tefernier foi atacado por uma matilha de cães bravios e feito em pedaços.
Em seguida, a pedra passou para as mãos do famoso rei Luís XIV da França, que reduziu seu incrível tamanho de 112,5 quilates para 67,5. Essa redução, no entanto, não afetou a maldição. Nicholas Fouquet, alto funcionário do governo francês, que tomou emprestado o diamante para um baile oficial, foi acusado de desfalque e condenado à prisão perpétua, vindo a morrer na cadeia.
A princesa de Lambelle, que usava o diamante regularmente, foi espancada até morrer por uma multidão parisiense. O próprio rei morreu arruinado e desprezado, seu império em ruínas. Luís XVI e a rainha Maria Antonieta morreram na guilhotina.
Em 1830, o tesouro foi adquirido pelo banqueiro londrino Henry Thomas Hope por 150 mil dólares. Aí começaram seus problemas. A fortuna da família declinou rapidamente, e um neto morreu na miséria, antes que outro herdeiro vendesse a pedra maldita.
Durante os dezesseis anos seguintes, o Diamante Hope passou de mão em mão, chegando mesmo a pertencer ao francês Jacques Colet, que cometeu suicídio, e ao príncipe russo Ivan Kanitovitsky, vítima de assassinato. Em 1908, o sultão turco Abdul Hamid pagou 400 mil dólares pelo Diamante Hope e presenteou-o a Subaya, sua concubina favorita. Menos de um ano depois, Hamid matou Subaya e foi destronado. Simon Montharides, o proprietário seguinte, morreu de forma trágica, juntamente com a mulher e uma filha pequena, quando a carruagem em que viajava tombou.
O diamante e sua maldição chegaram às mãos do gênio das finanças, o norte-americano Ned McLean, que pagou pela pedra apenas 154 mil dólares. Vincent, seu filho, foi vítima de um acidente automobilístico, e uma filha morreu como conseqüência de uma dose excessiva de drogas. A mulher de McLean ficou viciada em morfina, e o próprio McLean faleceu em um hospital para doentes mentais. A sra. McLean morreu em 1947, deixando a herança maldita a seis netos, inclusive à pequena Evalyn, que, na ocasião, contava 5 anos.
Dois anos depois, a família McLean vendeu o diamante a Harry Winston, negociante de pedras preciosas. Winston, por sua vez, doou-o à Smithsonian Institution, onde permanece até hoje. Talvez a maldição não se aplique a instituições, como recai sobre indivíduos. Ou talvez a terrível maldição tenha, finalmente, terminado com Evalyn McLean, um dos seis netos da sra. McLean, encontrada morta, sem nenhuma causa aparente, em seu apartamento de Dallas, no dia 13 de dezembro de 1967, quando estava com 25 anos.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Rumo ao Esquecimento

Era um brigue excelente, com madeirame firme e velas quadradas, quando foi batizado de Amazon em Spencer Island, Nova Escócia, em 1861. Mas já naquela ocasião havia maus presságios, pois seu primeiro capitão morreu 48 horas após assumir o comando.
Seguiu-se uma série de desastres menores. Em sua viagem inaugural, o Amazon foi de encontro a um dique de pesca, avariando o casco. Durante os trabalhos de reparo, irrompeu um incêndio a bordo, resultando na morte de seu segundo capitão. Sob o comando de um terceiro capitão, empreendeu sua terceira travessia do Atlântico, e colidiu com outro navio no estreito de Dover.
Então, em 1867, o Amazon soçobrou em Blauce-Bay, Terra Nova, onde foi deixado para as equipes de salvamento. Uma companhia norte-americana, finalmente, trouxe-o de volta à superfície, restaurou-o, zarpou com ele para o sul, onde foi registrado sob bandeira dos EUA e rebatizado com o nome de Marie Celeste.
O capitão Benjamim S. Briggs adquiriu o Marie Celeste em 1872. No dia 7 de novembro daquele ano, ele zarpou de Nova York para o Mediterrâneo com sua mulher, a filha e sete tripulantes, transportando 1 700 barris de álcool comercial no valor de 38 mil dólares.
Em 4 de dezembro, um bergantim inglês encontrou o Marie Celeste a 600 milhas a oeste de Portugal. Seus tripulantes o abordaram, porém não encontraram ninguém nem no convés nem nos porões. A carga estava em boas condições, com uma exceção - um único barril de álcool havia sido aberto. Os pertences dos tripulantes do Marie Celeste, inclusive os cachimbos e as bolsas para guardar fumo, foram deixados para trás. A última anotação no diário de bordo, com a data de 24 de novembro, não deu nenhum indicação de algum desastre iminente. A única pista foi um pedaço de balaustrada, que estava no convés, onde deveria haver um bote salva-vidas.
O destino do capitão Briggs, de sua família e seu tripulantes permanece como um dos muitos mistérios inexplicáveis dos mares. O que parece evidente é que todos abandonaram o navio em um único barco salva-vidas com muita pressa. Talvez tenham temido uma explosão imediata. O álcool, armazenado em condições precárias, pode ter começado a expelir gases no calor dos trópicos. Briggs, que não devia conhecer muito bem sua carga, pode ter soado o alarme para abandonar o navio. Um vento pode ter soprado, afastando o Marie Celeste. A única coisa que sabemos, com certeza, é que jamais saberemos.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Fogo que Veio do Céu

Ondas repentinas de calor que descem dos céus já ocorreram em diversas ocasiões. Pergunte a qualquer um que more nos proximidades de Lake Whitney, Texas, sobre a noite de 15 de junho de 1960.
A princípio, responderão as testemunhas, o céu estava limpo, com muitas estrelas brilhando e uma temperatura por volta de 23 graus centígrados. Então, surgiram alguns relâmpagos no horizonte, e um vento suave começou a soprar por sobre o lago. Sem aviso prévio, o vento ficou mais forte e arrancou o telhado da Mooney Village Store, espalhando pães e latas de alimentos pelos corredores.
E, com o vento, desceu sobre a cidade um calor insuportável. O termômetro do lado de fora da Charley Riddle Bait and Tackle Shop que, à meia-noite, marcava uma temperatura de 21,1 graus centígrados, passou para 37,8 em uma questão de minutos e subiu para o máximo de 60 graus centígrados.
Os radiadores dos carros ferveram, os sistemas de prevenção de incêndios entraram em ação, e as mães apavoradas da pequena cidade de Kopperl literalmente envolveram seus bebês em lençóis molhados. Quando o fazendeiro Pete Burns entrou em casa para dormir no início daquela noite, sua colheita de algodão estava em perfeitas condições. Na manhã seguinte, ele a encontrou totalmente queimada. Milharais na mesma área estavam murchos e queimados.
Mesmo assim, a tempestade mais estranha que se abateu sobre o Texas provavelmente teria passado em brancas nuvens, se Floyd Bright, o cinegrafista veterano de televisão, não tivesse captado provas da destruição no dia seguinte.
Harold Taft, o homem que faz a previsão do tempo no Canal 5 em Fort Worth, especulou que uma forte corrente de ar descendente de uma tempestade indefinida poderia ser responsável pelo fenômeno.
- Massas de ar descendentes esquentam na proporção de 10 graus centígrados para cada 300 metros de queda - disse Taft.
Se a corrente de ar descendente tivesse sido iniciada, segundo ele, a uma altura de 6 mil metros, a 40 graus centígrados de temperatura, ela teria se aquecido e chegado a quase 60 graus centígrados quando chegasse ao nível do solo.
- Admito que o ar quente tende a subir - continua Taft. - A força descendente deve ter sido muito intensa, o que ajudaria a explicar os ventos de 160 quilômetros horários registrados naquela noite.
Ainda ficamos assustados pela força e pela fúria dos céus, imaginando se o que incinerou um campo de algodão na região central do Texas não poderia ter causado, em outras noites, alguns dos grandes incêndios  inexplicáveis  que,  ocasionalmente,  ocorrem em  todo  o mundo.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Abadia de Glastonbury

Glastonbury, em Somerset, Inglaterra, figura com destaque no folclore e nas antigas tradições do local. Historiadores afirmam que o rei Arthur foi enterrado na Abadia de Glastonbury. A lenda cristã diz que São José de Arimatéia trouxe o Santo Graal a Glastonbury e plantou um espinheiro que ainda pode ser visto no local. Além disso, Glastonbury é, segundo dizem, o lugar onde as pessoas que se dedicam ao campo da "arqueologia mediúnica" fizeram suas descobertas mais surpreendentes.
Em 1907, a Abadia de Glastonbury, um monte de ruínas negligenciadas e cobertas de mato, foi adquirida pelo governo estadual e colocada aos cuidados da fundação Fé Diocesana, que pretendia fazer escavações no local. A fundação entregou os trabalhos à Sociedade Arqueológica Somerset, que escolheu para chefiar as escavações um promissor arquiteto eclesiástico de Bristol, chamado Frederick Bligh Bond.
Os clérigos e as outras pessoas envolvidas no projeto desconheciam que Bond era membro da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, assim como seu amigo, o capitão John Bartlett. Os dois concordaram em empregar a habilidade de psicografia de Bartlett, pela qual os espíritos supostamente se comunicavam com o mundo dos vivos por meio da caneta do capitão, para escavar Glastonbury. Às 16h30 de 7 de novembro de 1907, a experiência teve início.
- Você pode nos dizer alguma coisa sobre Glastonbury? - perguntou Bond.
Bartlett respondeu traçando plantas da abadia, inclusive com medidas, e redigindo mensagens em uma mistura de latim vulgar e algumas palavras que pareciam pertencer aos primórdios da língua inglesa, aparentemente ditadas por monges havia muito falecidos. Muitas das coisas que aprendeu foram diametralmente opostas ao conhecimento anterior de Bond, mas mesmo assim ele seguiu em frente.
As descobertas começaram a surgir. Primeiro, uma capela jamais suspeitada na ala leste da abadia, em seguida uma passagem desconhecida, depois um recinto abobadado de planta poligonal e uma cripta. A capacidade de Bligh Bond foi celebrada nos círculos arqueológicos e eclesiásticos - até 1918, quando ele revelou em seu livro The Gate of Remembrance como os espíritos dos monges o haviam levado a suas descobertas. As autoridades, horrorizadas, iniciaram um movimento para destituir Bond de seu cargo, e conseguiram. Em seguida, removeram ou alteraram muitos dos registros arqueológicos que ele deixou no local, e chegaram até mesmo a proibir a venda de seus livros na abadia.
A despeito do registro de impressionantes descobertas mediúnicas de Bligh Bond na abadia, e de seu amor pessoal pelo local, ele foi expulso de Glastonbury por pessoas de mentalidade estreita simplesmente porque empregou técnicas não convencionais para revelar suas maravilhas.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Fantasma do Great Eostern

O Great Eastern foi, sem dúvida, um dos maiores navios a singrar os sete mares. Foi, também, uma das embarcações mais amaldiçoadas de que se tem notícias, assombrada desde o início pelo fantasma de um operário que ficou emparedado em seu casco duplo.
Seu criador, Isambard Kingdom Brunel, já era um bem-sucedido empreiteiro construtor de pontes e ferrovias, quando concebeu a idéia de uma cidade flutuante que ligasse Londres ao resto do mundo. Arquitetos navais já haviam projetado e construído transatlânticos de passageiros que deslocavam quase 3 mil toneladas. Mas o Great Eastern de Brunel transformava em barcos insignificantes todos os navios construídos até então.
Na verdade, com um deslocamento calculado de 100 mil toneladas, ele envergonhava qualquer outra embarcação. Dez grandes caldeiras, acionadas por 115 fornalhas, acionavam suas rodas de pás de 17 metros e uma hélice de apoio de 8 metros.
Cinco tremonhas levavam o carvão para suas fornalhas, por ação gravitacional. O Great Eastern tinha sistemas auxiliares em número suficiente para dar apoio a uma pequena marinha, inclusive dez âncoras de 5 toneladas cada uma, seis enormes mastros e velas, e seu próprio gasômetro para iluminação.
No entanto, o navio pareceu ser assombrado desde o início. Para o lançamento do maior navio do mundo, Brunel convidou o exército de operários que o haviam construído. Um dos que não compareceu foi o taciturno trabalhador do estaleiro que trabalhara no casco duplo.
A cerimônia de batismo não saiu exatamente de acordo com os planos, pois o tamanho e o peso do Great Eastem emperraram o mecanismo que deveria fazer o navio deslizar até a água. Ele provavelmente jamais teria sido lançado ao mar, se marés surpreendentemente altas não o tivessem feito flutuar pelo Tâmisa.
Porém, logo após esse pequeno sucesso, a Great Eastern Steam Navigation Company de Brunel foi à falência - e o próprio Brunel morreu. Na verdade, no dia de sua morte, o capitão reclamou a seu engenheiro-chefe, dizendo:
- Meu sono foi rudemente perturbado por marteladas constantes provenientes dos porões.
Após esse fantasmagórico incidente, uma das chaminés do Great Eastern explodiu, matando seis tripulantes e destruindo o grande salão. Embora sua sorte tenha melhorado momentaneamente, na quarta travessia do Atlântico do luxuoso navio de passageiros uma forte tempestade avariou suas rodas de pás. Os ventos foram tão fortes que chegaram a soltar os botes salva-vidas. Novamente, a despeito dos fortes ventos, as misteriosas marteladas ainda podiam ser ouvidas, vindo dos porões.
O Great Eastem conseguiu chegar a um porto, mas como navio de passageiros ele estava acabado. Seus últimos armadores tiveram dificuldades até mesmo para vendê-lo como sucata. Em 1885, quando estava finalmente sendo desmontado, os soldadores fizeram uma aterrorizante descoberta. Ao lado de uma bolsa de viagem de ferramentas enferrujadas havia o esqueleto do operário do estaleiro, alojado entre as paredes de ferro do casco duplo do Great Eastem.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Baalbek, Cidade de Gigantes?

Nas planícies do Jordão, perto do mar Morto, onde ficavam as cidades de Sodoma e Gomorra, podemos ver as magníficas ruínas da cidade de Baalbek, antiga Heliópolis, cujo nome deriva de Baal, deus da fertilidade adorado pelos antigos fenícios. O indício mais proeminente do passado de Baalbek é uma gigantesca acrópole de pedras, inigualada na antigüidade pelos pesados blocos usados em sua construção.
Os blocos de Baalbek são inigualados até hoje, o que faz com que algumas pessoas especulem que eles podem ter servido como plataforma para pouso de espaçonaves extraterrestres. O que mais blocos de pedra com 20 metros de comprimento, 4 de altura, 3 de espessura, e pesando até uma tonelada poderiam suportar? Os gigantescos monolitos de Baalbek foram cortados manualmente, laboriosamente transportados por 800 metros, e então elevados a uma altura de 6 metros do solo para proporcionar uma base virtualmente irremovível para quê?
Podemos talvez encontrar uma pista no relato bíblico dos antigos habitantes de Baalbek, em Números, Antigo Testamento, capítulo 13-14, versículos 31, 32, 33. Enquanto caminhava pelo deserto, Moisés enviou seus homens a Canaã para determinar quais seriam as chances de uma invasão.
(...) Os homens que o haviam acompanhado disseram: "Não podemos marchar contra esse povo, visto que é mais forte do que nós". E puseram-se a difamar diante dos filhos de Israel a terra que haviam explorado: "A terra que fomos explorar é terra que devora os seus habitantes. Todos aqueles que lá vimos são homens de grande estatura. Lá também vimos gigantes (os filhos de Enac, descendência de gigantes). Tínhamos a impressão de sermos gafanhotos diante deles e assim também lhes parecíamos".
Nossa mente corre solta quando começamos a imaginar as possibilidades de antigos gigantes trabalhando com objetivos extraordinários, sobre os quais não temos nenhuma informação precisa. Mas o fato de as monumentais pedras de Baalbek estarem erigidas tão perto das cidades destruídas de Sodoma e Gomorra pode ser mais do que uma simples coincidência.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Navio Maldito

Ainda no estaleiro, em fase final de construção, o cruzador nazista Scharnhorst emitiu um estranho grunhido e caiu de lado, esmagando mortalmente sessenta homens e causando sérios ferimentos em outros 110.
Na noite anterior ao dia de seu lançamento, o Schamhorst soltou-se de suas amarras e destruiu duas imensas barcaças, seguindo, sem tripulantes, do estaleiro para a água. Então, em uma de suas primeiras participações na guerra, uma torre blindada e rotatória explodiu, matando doze homens.
Já perto do fim da guerra, o pesado cruzador recebeu a incumbência de destruir comboios britânicos na área próxima à região setentrional da Noruega. Um comandante inglês, percebendo a presença de um navio nazista por perto, ordenou que seus artilheiros disparassem alguns tiros a esmo. O Scharnhorst foi atingido por um dos disparos e acabou destruído. O navio alemão emborcou e foi parar no fundo do mar, a 110 quilômetros da costa norueguesa.
Muitos de seus tripulantes morreram imediatamente, mas alguns poucos sobreviventes foram resgatados pelos ingleses. Dois outros conseguiram chegar a uma pequena ilha em um bote salva-vidas. Seus corpos só foram encontrados quatro anos depois, quando a guerra não passava de uma cruel lembrança. Aparentemente, o fogareiro a óleo deles explodira, matando-os instantaneamente. A maldição do sinistro Scharnhorst os alcançara até mesmo na ilha.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Documentario sobre encontros com extraterrestres

Este vídeo vai chocar! A invasão extraterrestre está próxima?

Alienígenas na Lua : A Verdade Exposta

Site francês divulga imagens de ET encontrado morto

Cinco astronautas que afirmaram que existem extraterrestres

Cinco sinais de vida extraterrestre

Criaturas estranhas ...

Arquivos Extraterrestre Ovnis na China

Vaticano acredita na possibilidade de existirem extraterrestres



A existência de vida noutros planetas não está apenas a ser estudada pela NASA. O Vaticano está também a investigar esta possibilidade. O astrónomo chefe da Igreja Católica afirma acreditar que existem extraterrestres, mas que nunca tiveram um encontro com Jesus Cristo. 

A descoberta de planetas semelhantes à Terra, pela NASA, incendiou a especulação sobre a existência de vida noutros planetas. O mesmo aconteceu no Vaticano que, se há 380 anos condenou Galileu Galilei por afirmar que a Terra não era o centro do universo, agora admite que é possível existir vida inteligente noutros planetas. 

Segundo o Daily Mail, os astrónomos do Observatório do Vaticano, que têm estudado o universo desde 1582, afirmaram que as novas descobertas científicas apontam para que as especulações sejam verdade, mas que é improvável que tenha havido uma segunda aparição de Jesus Cristo noutro lugar do Universo.
“A descoberta de vida inteligente não quer dizer que exista outro Jesus”, disse José Gabriel Funes, astrónomo chefe do Vaticano, em entrevista à AFP. “A incarnação do filho de Deus é um evento único na história da humanidade e do universo”.

O chefe de astronomia da Igreja afirmou também que a possibilidade de existir vida noutros planetas não contraria a ideologia católica. José Funes já tinha dito, em 2008, que que os humanos não deviam colocar limites à criatividade de Deus. 

Contudo, o padre duvida que os humanos tenham um encontro com uma civilização extraterrestre e que “alguma vez encontrem um Mr. Spock”. 

Os comentários de José Funes mostram a evolução da visão do Vaticano sobre a ciência. 

No ano passado, o Papa Francisco afirmou acreditar ter sido o Big Bang a criar a Terra, há 13 mil milhões de anos, fazendo “parte dos planos de Deus”. Em 1992, o Papa João Paulo II pediu desculpas publicamente pela condenação de Galileu Galilei, em 1633. 

Informação retirada daqui

Sinais que indicam que os Extraterrestres existem - Parte 16


Há décadas os cientistas tentam localizar formas de vida extraterrestres mandando sinais via rádio. Em 2004, eles observaram um sinal de rádio não identificado que fica cada vez mais forte, sugerindo que há seres tentando entrar em contato conosco 

Sinais que indicam que os Extraterrestres existem - Parte 15


Quando os astronautas pousaram na Lua na missão Apollo 11 observaram um objeto não identificado voando próximo do local em que estavam. Primeiro presumiram que era parte do foguete SIV- B, mas depois confirmaram que ele estava a 9.656 km de distância. Isto não foi explicado até os dias de hoje

Sinais que indicam que os Extraterrestres existem - Parte 14


No dia 1º de agosto de 1966, o jornal Erie Morning News noticiou que um UFO foi visto em Presque Isle State Park, na Pensilvânia, EUA. Uma mulher chamada Betty Klem disse ter visto uma forte luz que desceu à frente dela

Sinais que indicam que os Extraterrestres existem - Parte 13


De acordo com este argumento, nossa galáxia, a Via Láctea, contém mais de 400 biliões de estrelas e os cientistas acreditam que pelo menos metade tem um planeta girando em sua órbita. O astrónomo e astrofísico Dr. Frank Drake usou este número para sugerir a possibilidade de que em algum destes sistemas pode ter havido condições para a geração de vida 

Lugares cientificamente impossíveis que realmente existem - Triângulo das Bermudas

A ciência sugere que o Triângulo das Bermudas é um pouco mais do que um mito. Os pesquisadores racionais são inflexíveis em afirmar que isso é coisa de folclore, mas as dúvidas persistem e tudo parece possível. O Triângulo das Bermudas cobre uma enorme área no Oceano Atlântico Norte, abrangendo mais de 500.000 milhas quadradas.

Também é conhecido como o Triângulo do Diabo ou Beco do Furacão, já que inúmeros navios e aviões teriam desaparecido sem deixar rastro enquanto estiveram nesta área. Mas será que isto significa que a lenda é verdadeira? A ciência sugere que a lenda do Triângulo das Bermudas é um mistério manufaturado, perpetuado por escritores que, propositada ou inconscientemente, fizeram uso de conceitos errôneos, raciocínios errôneos e sensacionalismo. Uma explicação coloca a culpa nas sobras de tecnologia do mítico continente perdido da Atlântida quando outra diz que anomalias magnéticas locais incomuns podem existir na área, confundindo bússolas e levando navios a se perderem. Há também o mito de que tempestades violentas ocorrem nos triângulos, afundando as naves.

O Triângulo é uma das pistas de navegação mais movimentadas da Terra e os especialistas acham que não é incomum que embarcações se percam aqui de tempos em tempos. Mas ainda assim, aqueles que entram no Triângulo das Bermudas freqüentemente o fazem com uma profunda sensação de mal-estar, a lenda do triângulo que perdura e não provou estar totalmente errada.


Mistérios do universo que ninguém resolveu - A cidade perdida da Atlântida

Objecto de grande fascínio desde o tempo do filósofo grego Platão, há quase 2.500 anos, a cidade perdida da Atlântida foi descrita por Platão como um “reino poderoso e avançado, que se afundou, numa noite e num dia, no oceano cerca de 9.600 a.C.”.

Mas era verdade? Foi tudo baseado em rumores, aparentemente transmitidos pelo seu avô, a quem o estadista ateniense Sólon tinha contado a lenda desta ilha perdida?

Platão contou esta história várias vezes, e ela encontra-se no seu famoso diálogo, Critias. Nas Critias, descreve a Atlântida como uma ilha no Atlântico, perto do que é agora chamado o Estreito de Gibraltar. Os habitantes da Atlântida tornaram-se poderosos e, no processo, a sua ética declinou. Conquistando grande parte da África e da Europa, acabaram por ser repelidos por um exército liderado pelos atenienses.

Os deuses castigaram então a Atlântida com inundações e terramotos até esta se afundar no oceano.

Se a lenda for verdadeira, pensa-se que a ilha grega de Santorini, que está meio submersa após uma antiga erupção vulcânica e o tsunami resultante, poderia ser o que resta da Atlântida. Mas quem sabe? Será que os investigadores poderiam um dia encontrar mais provas? Ou será que Plutão contou uma história que desconcertou a humanidade durante 2.500 anos?


Mistérios do universo que ninguém resolveu - Estaremos nós sozinhos no universo?


O enigma de cada pessoa que já viveu e o tema de muitas discussões nocturnas é se estamos ou não sozinhos na Terra. Existem seres extraterrestres estranhos no nosso sistema solar ou mais além? Se há vida noutro planeta, quão semelhantes eles são para nós? São inteligentes?

Os cientistas sabem que o universo abrange cerca de 93 bilhões de anos-luz, com 2 triliões de galáxias, cada uma contendo milhões de estrelas e planetas. De facto, alguns dizem que há 100 quintilhões (1 com 20 zeros). Outros dizem mais.

Portanto, há uma boa hipótese de não estarmos sozinhos, mesmo que ainda não tenham sido encontradas provas de outra vida, inteligente ou não. Além disso, não seria um pouco altivo da nossa parte pensarmos que somos os únicos aqui? Poderia outra coisa ser mais inteligente do que nós, observando-nos e rindo de nós?

Alguns cientistas argumentam que o universo está repleto de vida, e que o Big Bang que criou a Terra e depois a vida sobre ela é de facto um acontecimento comum nos vastos confins do universo, em vez de um acontecimento pontual ou aleatório.

A tecnologia de observação espacial está a avançar a passos largos, permitindo-nos penetrar cada vez mais profundamente no universo. Estaremos prestes a encontrar pequenos seres verdes a pedir para serem levados ao nosso líder? Só o tempo o dirá!

Lugares cientificamente impossíveis que realmente existem - Árvore Dupla

Turistas se reúnem ao Piemonte para ver a famosa árvore dupla da Itália. Aqui — em um local muito visitado, entre Grana e Casorzo — uma cerejeira cresce no topo de uma amoreira. A ciência sugere que tal coisa não deveria ser possível. Mas não pode haver contestação dos fatos. Este lugar — e estas árvores — existem de fato.

Chamada de Árvore Dupla de Casorzo — ou Bialbero di Casorzo — esta é uma anomalia e tanto. Não é inédito para uma árvore crescer em cima de outra. Mas o crescimento tende a ser limitado em tais casos, sem que nenhuma árvore seja capaz de prosperar ou atingir um tamanho significativo.

É aqui que Bialbero di Casorzo se destaca, desafiando a ciência e provando que tudo é possível. Pensa-se que, há muito tempo, um pássaro deve ter deixado cair um caroço de cerejeira sobre a amoreira ao voar por cima. Isto parece plausível – mas ninguém poderia ter imaginado que isso acabaria assim.


Mistérios do universo que ninguém resolveu - O fundo do oceano

Quando se pensa no fundo do oceano, o que se imagina? Se é algo como nós, diria que é plano e arenoso, como quando molha os dedos dos pés no mar. Mas na realidade, o fundo do mar é tão diverso como a terra, com muitas crateras, vales e cadeias montanhosas.

Pensa-se que sabemos mais sobre a superfície da Lua do que o que está por baixo dela. No entanto, estas paisagens marítimas são vitais para as pescas que alimentam milhares de milhões de pessoas, os cabos submarinos que levam a Internet a milhares de milhões de pessoas e mesmo o comportamento do nosso tempo.

É por esta razão que os cientistas passam tanto tempo a tentar mapear o fundo do mar. Ao fazê-lo, descobriram tesouros ricos, mas não os baús cheios de ouro pirata que se possa pensar. Pelo contrário, o fundo do oceano esconde um fornecimento abundante de minerais raros, metais preciosos, petróleo e mesmo diamantes.

Mas devemos começar a explorar o fundo do oceano? Poderíamos descobrir aí problemas de que ainda não estamos conscientes? E quanto aos danos ecológicos que a vida humana tem causado à terra? Poderíamos fazer o mesmo com o fundo do mar? E de quem é o fundo do oceano?

Por todas estas razões, devemos deixá-lo em paz? Ou devemos arriscá-lo pelos seus abundantes e valiosos recursos?