Páginas

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Morre o autor de "O Exorcista", William Peter Blatty


Escritor nova-iorquino tinha 89 anos. Causa da morte é desconhecida

O escritor nova-iorquino William Peter Blatty faleceu nesta quinta-feira (12), aos 89 anos, nos Estados Unidos. A morte do autor de "O exorcista", clássico do terror escrito em 1971, foi anunciada no Twitter, nesta sexta-feira (13) , pelo cineasta William Friedkin, diretor da adaptação homônima.

A postagem, em que se lê: "William Peter Blatty, querido amigo e irmão que criou 'O exorcista' se foi ontem", desencadeou diversas homenagens nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada, conforme lembra o G1.

Blatty estreou na literatura com "Which Way to Mecca, Jack?", em 1959, sobre a própria experiência na guerra do Líbano, como recruta da Força Aérea. O gênero do terror sempre foi o favorito do autor, que escreveu outras dez obras. A mais recente é "The Exorcist for the 21st Century" (2015).

"O Exorcista" é, no entanto, sua obra mais célebre, e liderou por 57 semanas a lista de mais vendidos do jornal "The New York Times".

Informação retirada daqui

Brad Pitt e Angelina Jolie enviam comunicado conjunto sobre divórcio


Num novo comunicado conjunto, Brad Pitt e Angelina Jolie frisam que querem proteger a privacidade dos filhos e família, e vão tornar oficiais todos os documentos judiciais sobre o divórcio.

Num novo comunicado conjunto, Angelina Jolie e Brad Pitt revelam que vão tratar do seu processo de divórcio de forma privada e que estão empenhados em voltar a unir a sua família nesta altura complicada.

"As duas partes e os seus advogados assinaram um acordo para preservar o direito à privacidade dos seus filhos e família, tornando confidenciais todos os documentos judiciais, e envolvendo um juiz particular para tomar quaisquer decisões legais que sejam necessárias e facilitar a rápida resolução de questões remanescentes", lê-se no comunicado enviado pela dupla de atores esta segunda-feira à Associated Press.

Esta é a primeira declaração conjunta de Angelina Jolie e Brad Pitt sobre o divórcio, desde que os papéis para terminar o casamento foram entregues, no final de setembro. A dupla de atores tem estado a negociar a custódia dos seis filhos - Maddox, de 15 anos, Pax, de 13, Zahara, de 11, Shiloh, de 10, e os gémeos Knox e Vivienne, de oito. Para já, a guarda temporária está entregue à atriz norte-americana.

Jolie e Pitt foram casados durante dois anos, mas mantiveram uma relação de mais de uma década, depois de se terem conhecido nas gravações do filme "Mr. & Mrs. Smith", que se estreou em 2005.

Informação retirada daqui

As férias de Jolie na neve com os filhos depois do divórcio de Pitt


Angelina Jolie passou o dia de Ano Novo com três dos seis filhos que tem em comum com Brad Pitt. A atriz escolheu uma estância de ski no Colorado para as férias.

O dia de Ano Novo de Angelina Jolie e três dos seis filhos da atriz com Brad Pitt foi passado a praticar ski, numa estância em Crested Butte, no estado norte-americano do Colorado. Também outros familiares de Jolie acompanharam a estrela de Hollywood e os filhos na viagem até ao sudoeste dos Estados Unidos.

Os filhos que viajaram com a mãe terão sido Zahara, Knox e Vivienne, avança o britânico "Daily Mail", que conta ainda que a atriz arrendou uma mansão de seis quartos, alegadamente avaliada em 3,8 milhões de euros. Algumas das imagens divulgadas na imprensa mostram que a atriz e a restante família tiveram uma aula de ski com um instrutor durante este período de descanso.

Angelina Jolie e Brad Pitt divorciaram-se no ano passado depois de a norte-americana de 41 anos ter pedido a separação. O antigo casal tem, desde então, discutido os termos da custódia das seis crianças, com vários avanços, recuos e acusações de parte a parte a marcarem o processo.

Informação retirada daqui

Hugh Jackman escapa a ataque de tubarão


O ator Hugh Jackman escapou a um ataque de tubarão durante um mergulho numa praia australiana, esta sexta-feira.

Oito da manhã, sexta-feira. Hugh Jackman chegava à famosa praia Bondi, em Sidney, Austrália, para dar o seu mergulho matinal. De repente, soa o alarme que indica a aproximação de um tubarão.

O pânico instalou-se, mas o ator conseguiu sair da água a tempo, sendo fotografado pouco depois, ainda com calções de banho e uma toalha branca pendurada no ombro, a sair da praia com um amigo. Segundo o site de notícias australiano "Nine News", não foram registados feridos.

Esta não é a primeira vez que o ator australiano de 48 anos se vê envolvido numa situação alarmante, nessa mesma praia. Em março, foi ele quem mergulhou para salvar o seu filho de 15 anos, Oscar, que ficou preso numa fenda, ajudando ainda outros banhistas a recuar para uma zona de segurança.

O ator da saga "X-Men" aterrou há poucos dias na sua cidade natal, onde habitualmente passa a época de festividades em família.

Informação retirada daqui

McConaughey dá boleia a alunos para chegarem a casa em segurança


Matthew McConaughey surpreendeu estudantes da Universidade do Texas, EUA, ao oferecer-lhes boleia para casa num carro de golfe. O ator apoia uma iniciativa que visa a segurança dos jovens durante a noite.

Podem já ter-se passado 23 anos desde que Matthew McConaughey se formou na Universidade do Texas, EUA, mas a sua preocupação com o bem-estar dos estudantes desse estabelecimento permanece intacta.

O ator oscarizado surpreendeu um grupo de jovens desse "campus", esta semana, ao oferecer-lhe boleia para casa num carro de golfe, como forma de apoiar a iniciativa "The Sure Walk", que pretende assegurar que os alunos regressem a casa de forma segura durante o período noturno.

As reações dos jovens, no momento em que repararam quem era o "motorista", foram capturadas num vídeo que a universidade publicou na sua página do Facebook. McConaughey, divertido com a experiência, aceitou ainda posar para várias "selfies".

O projeto "The Sure Walk" oferece aos estudantes dessa instituição universitária, localizada na cidade de Austin, "companhia durante o percurso de regresso a casa" entre as 19 horas e as 02 horas, todos os dias da semana. É nessa mesma cidade que vive o ator de 47 anos, premiado com um Óscar pelo seu desempenho no filme "O Clube de Dallas" (2013).

Informação retirada daqui

Meryl Streep ajudou a filha a preparar-se para papel de ativista


Grace Gummer contou com o apoio da mãe para interpretar uma ativista pela igualdade de género. Meryl Streep, que conheceu a mulher que inspirou a personagem da filha, aconselhou Grace.

Depois de interpretar Dominique "Dom" DiPierro, uma agente de FBI na série "Mr. Robot", Grace Gummer tem em mãos um novo e importante desafio e nada melhor do que a mãe, Meryl Streep, para a aconselhar neste novo papel em "Good Girls Revolt", a nova série da Amazon que se estreou na semana passada.

Baseado no livro escrito por Lynn Povich "The Good Girls Revolt: How the Women of Newsweek Sued their Bosses and Changed the Workplace" -, a série retrata um caso verídico ocorrido no início dos anos 1970 e que envolveu um grupo de mulheres que processou a publicação "Newsweek" por discriminação de género.

Naquele período conturbado, a hierarquia da revista norte-americana era clara: os homens eram repórteres, as mulheres faziam as investigações, mas não eram autorizadas a escrever e publicar os artigos em nome próprio. Em vez disso, eram incumbidas de servir cafés aos seus superiores e com alguma sorte podiam sugerir os títulos de alguns textos jornalísticos.

É neste contexto que surge a personagem de Grace Gummer, Nora Ephron, uma jornalista da publicação fictícia "News of the Week", que integra o grupo de mulheres prestes a desencadear um autêntico tumulto na luta para serem tratadas de forma justa no seu local de trabalho.

Para a construção da sua personagem, Gummer contou com o apoio da mãe, a veterana atriz Meryl Streep, que conheceu Nora Ephron na vida real. "A minha mãe conhecia-a. Eram próximas. Deu-me algumas dicas sobre Nora e de como era a sua personalidade, mas fui eu que fiz grande parte da pesquisa", disse à revista "Instyle".

Uma preparação que Grace não encarou de ânimo leve. "Li muito do seu trabalho e vi muitas das suas entrevistas. Visionei várias vezes um discurso que ela fez na universidade de Wellesley nos anos 90", explicou a atriz, que admite ser "difícil" interpretar uma pessoa "que é tão amada [pelo público]", confidenciou à mesma publicação.

Informação retirada daqui

"Sexo e a Cidade" acabou com o casamento de Kim Cattrall


Kim Cattrall, a eterna Samantha Jones, contou que, na altura em que gravava a série, "trabalhava entre 18 e 19 horas por dia".

Casada com Mark Levinson entre 1988 e 2004, Kim Cattrall admitiu, de forma emocionada, que a causa da sua separação foi a série televisiva "Sexo e a Cidade", que protagonizou ao lado de Sarah Jessica Parker, Kristin Davis e Cynthia Nixon e que esteve no ar entre 1998 e 2004.

""Sexo e a Cidade" acabou com o meu casamento", disse a atriz, de 60 anos, ao "site" australiano News.com.au. "Nunca estava em casa e o meu marido ficou solitário, chateado e competitivo. Foi muito difícil, foi realmente duro", acrescentou.

A eterna Samantha Jones contou que, na altura em que gravava a série, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell, Scott B. Smith e Michael Crichton e diversas vezes premiada, "trabalhava entre 18 e 19 horas por dia" e passava mais tempo com a sua "família do "Sexo e a Cidade" do que com a família real".

Cattrall explicou que fez este tipo de concessões "por querer ser uma atriz profissional" e, apesar de esse período lhe ter custado o casamento com Levinson, o balanço final foi "magnífico".

Além da televisão, "Sexo e a Cidade", produzida pela HBO, teve duas sequelas no cinema, em 2008 e 2010 - com uma receita de bilheteiras conjunta superior a 200 milhões de euros. Esta semana, Sarah Jessica Parker, uma das protagonistas da história, admitiu um regresso da trama, com uma terceira sequela, ao grande ecrã.

Em declarações ao programa "Sunday Morning", do canal CBS, a eterna Carrie Bradshaw admitiu que uma terceira longa-metragem "está em banho-maria". "Não está em cima da mesa, mas está razoavelmente perto disso", contou.

Alguns fãs e órgãos de comunicação social especulam que um terceiro filme seja preparado para 2018, de forma a coincidir com os 20 anos da estreia da primeira temporada da série e uma década desde o primeiro filme.

"Sexo e a Cidade" ajudou a mudar a forma como as personagens femininas são tratadas na TV, mostrando sem preconceitos e pudores a relação de quatro mulheres com o amor, a amizade e o sexo. Foi eleita pela "Time" como uma das 100 melhores séries de sempre.

Informação retirada daqui

Atriz vítima de assédio sexual: "A sociedade permite-o"



A atriz britânica Minnie Driver falou pela primeira vez sobre o crime de que foi vítima durante umas férias na Grécia. Tinha 17 anos.

Uns dias de férias na Grécia transformaram-se numa experiência traumática para Minnie Driver. A atriz britânica tinha 17 anos quando um rapaz a agarrou "pelo cotovelo" e lhe disse: "Vais dançar comigo". "Respondi-lhe que não e afastei-me dele. Ele puxou-me pelo cabelo, eu tentei libertar-me e ele esmurrou-me", contou em entrevista ao programa "StandUP! With Pete Dominick" da estação de rádio norte-americana Sirius XM.

A atriz e cantora, hoje com 46 anos, quis apresentar queixa junto das autoridades gregas, mas não foi bem-sucedida, já que foi a si que atribuíram a culpa. "A forma como a polícia colocou os acontecimentos foi a seguinte: "Este rapaz estava apenas a divertir-se e se você tivesse concordado com ele tudo teria corrido bem. Se tivesse apenas dançado com ele não estaria na situação em que se encontra agora", contou.

Minnie Driver acredita que são casos como o que experienciou, em que o dedo é apontado às vítimas, que fazem com que muitas mulheres que sofrem de assédio sexual se remetam ao silêncio. E acusou a sociedade de não culpabilizar os homens quando estes "chegam junto das jovens e lhes tocam, e lhes colocam as mãos no fundo das costas".

"É algo que temos de suportar", desabafou a britânica. "As mulheres podem ser molestadas e tocadas. Quando uma jovem diz alguma coisa sobre isso, é desprezada", criticou.

A intérprete de "Good Will Hunting" referiu que é por isso que não conhece "uma única mulher que não tenha sido sexualmente assediada em algum momento da sua vida". "Conheço até demasiadas mulheres que passaram por isso".

Informação retirada daqui

Amal e George Clooney compram apartamento em edifício mítico



George Clooney e a mulher Amal adquiriram um apartamento no One Hundred East Fifty Third Street.

O ator e a advogada vão mudar-se para um dos edifícios modernos mais luxuosos do bairro de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O edifício, projetado pelo arquiteto Norman Foster e em construção desde 2008 e estará pronto para ser habitado no próximo ano.

De acordo com o "New York Post" (NYP), o casal comprou um apartamento no 49º andar, com tetos de 3,35 metros de altura e piso em carvalho branco americano. Estes arranha-céus revestido a vidro é composto por uma torre de 63 andares, com 216 metros de altura, e uma base com nove andares.

George e Amal desembolsaram 13,3 milhões de euros (14,75 milhões de dólares) pelo apartamento. Uma quantia modesta perto dos 58,9 milhões de euros (65 milhões de dólares) que teriam de pagar se quisessem viver na penthouse de dois andares. Um restaurante e um supermercado "gourmet" comandados pelo "chef" francês Joël Robuchon, piscina, sauna, sala de ioga, sala de Pilates, biblioteca, um elevador "supersónico" e um gerente de "lifestyle" são algumas dos serviços encontrados no One Hundred East Fifty Third Street

Fonte próxima do casal explicou ao NYP que a escolha deste edifício teve não só que ver com a qualidade da sua construção e com o seu "design" mas também com o facto de se situar a apenas dois quilómetros da sede das Nações Unidas, onde Amal Clooney desenvolve o seu trabalho de advogada.

Informação retirada daqui

Jodie Foster ouviu cantar o fado em Alfama


A atriz norte-americana Jodie Foster passeou-se pelas ruas de Lisboa e visitou lojas locais.

Jodie Foster está em Portugal para participar na inauguração da exposição da mulher, a fotógrafa Alexandra Hedison. O casal tem aproveitado para passear pelas ruas de Lisboa e também de Cascais, onde a mostra se inaugura esta sexta-feira à tarde, no Centro Cultural da vila, e onde estará patente até 8 de janeiro do próximo ano.

Depois de terem assistido ao espetáculo que o brasileiro Ney Matogrosso deu na terça-feira, dia 4, no Casino Estoril, Foster e Hedison renderam-se aos encantos da Lisboa antiga. Passaram, entre outras, pela casa de fados Parreirinha de Alfama, por onde já se ouviram vozes como Amália Rodrigues, Lucília do Carmo, Alfredo Marceneiro, Berta Cardoso, Tristão da Silva, Celeste Rodrigues, Maria da Fé e Beatriz da Conceição. "Hoje, na Parreirinha de Alfama, tivemos a visita da atriz Jodie Foster", lê-se na página oficial do estabelecimento, que publicou uma imagem da intérprete de filmes como "Taxi Driver", "O Silêncio dos Inocentes" ou "Contacto".

Jodie Foster junta-se ao grupo de celebridades que têm o nosso país como um dos seus destinos de eleição. Recorde-se que no início de julho foi a vez de Harrison Ford e a mulher, Calista Flockhart, visitarem Portugal. Já em maio o ator Eddie Redmayne, vencedor de um Óscar pelo seu desempenho em "A Teoria de Tudo", passou pela nossa capital.

Informação retirada daqui

domingo, 17 de setembro de 2023

O Regimento que Desapareceu

A guerra perturba não apenas a alma, mas também os sentidos. Quem sabe o que pode acontecer no auge de um conflito? Talvez um mundo possa se abrir e engolir um outro, como parece ter acontecido com um regimento britânico inteiro, durante a campanha da Turquia, na Primeira Guerra Mundial.
Em 28 de agosto de 1915, os turcos ocupavam uma área elevada nas proximidades da baía de Sulva; a luta entre eles e as tropas da Inglaterra, da Nova Zelândia e da Austrália era violenta, com muitas baixas em ambos os lados.
As condições climáticas naquela manhã eram ótimas. O dia, claro e ensolarado, apresentava-se ameaçado apenas por seis ou oito nuvens compactas, que envolviam uma área disputada em uma colina conhecida como Hill 60, de onde as forças turcas impediam o avanço dos ingleses com fogo cerrado. Curiosamente, a despeito do vento de 8 quilômetros horários que soprava do sul, as compactas nuvens mantinham-se no mesmo lugar.
Com a incumbência de atacar a posição turca, o regimento First Fourth Norfolk marchou para a frente, na direção de uma das nuvens que pairava sobre um trecho seco, Kaiajak Dere. Demorou quase uma hora para que aqueles 4 mil homens, avançando em fila indiana, desaparecessem na nuvem, segundo sapadores neozelandeses escondidos em trincheiras a 2 500 metros de distância.
Foi então que o mais incrível aconteceu. Aquela nuvem que pairava a baixa velocidade, descrita como tendo uns 240 metros de comprimento e 70 metros de largura, elevou-se ligeiramente no céu e desapareceu em direção à Bulgária.
Com a nuvem, desapareceram os homens do regimento inglês First Fourth. Hoje, não existem cruzes marcando suas sepulturas. Se foram aniquilados durante a batalha, então sua eliminação total foi mais abrupta e completa do que qualquer outra em toda a história militar. Contudo, se aqueles homens foram levantados pelas nuvens e transportados para algum lugar distante, como afirmam os sapadores neozelandeses, eles agora poderão estar em algum lugar - talvez até em um mundo sem guerras.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Buracos Negros: Portas para o Desconhecido

Os buracos negros nunca foram vistos, porém podem muito bem ser a porta de passagem para universos além do nosso. A existência dos buracos negros foi postulada pela primeira vez pelo astrônomo alemão Karl Schwarzschild, em 1916. Schwarzschild sugeriu a existência de um campo gravitacional tão intenso que nada, nem mesmo a radiação eletromagnética (inclusive a luz), pode escapar.
Tudo o que esteja na adjacência imediata do buraco negro é inexoravelmente sugado em direção ao centro, fenômeno que os físicos chamam de "singularidade", isto é, o ponto de infinita densidade onde as leis de tempo e espaço que conhecemos são anuladas e decompostas. O ponto crítico da energia e dos objetivos sugados em direção à singularidade é conhecido como "horizonte de ocorrência".
Não obstante um buraco negro jamais ter sido diretamente detectado, os astrônomos acham que ele é o estágio final da evolução das estrelas de certa massa, correspondente ao colapso gravitacional total. Podem existir buracos negros no centro de nossa própria galáxia, no núcleo de quasares (corpos celestes visíveis ao telescópio, semelhantes a estrelas, mas cujo espectro apresenta um deslocamento para o vermelho excepcionalmente grande) e até mesmo em alguns sistemas estelares binários.
Teóricos como o matemático Roger Penrose, de Cambridge, formularam um uso potencialmente invulgar para os buracos negros. Um astronauta, por exemplo, poderia mergulhar abaixo do horizonte de ocorrência de um buraco negro giratório, particularmente poderoso, e emergir em outro universo completamente diferente, ou reemergir em nosso próprio universo, vastas distâncias mais além, no mesmo instante.
Uma terceira alternativa é que nosso temerário astronauta poderia entrar em um universo negativo, onde a natureza esteja de cabeça para baixo. A gravidade, por exemplo, poderia ser mais uma força repelente do que atraente.
Para que essas suposições possam ser levadas mais a sério, seria necessária a existência do oposto do buraco negro, ou o "buraco branco", que jogaria matéria e energia para fora de sua singularidade e além do horizonte de ocorrência.
Nos dias atuais prosseguem as pesquisas de ambos os objetos super-poderosos, especialmente a busca de buracos negros entre as constelações estelares. Uma das principais candidatas nessa busca é a estrela Cisne X-l, na Constelação Cisne. A busca é de considerável importância, pois, se a Terra, ou nosso sistema solar, se aproximasse demais de um buraco negro suficientemente grande, poderia, pelo menos teoricamente, ser sugada para dentro dele, modificando, comprimindo ou destruindo totalmente toda matéria com a qual estamos familiarizados e, talvez, ser expelida outra vez, em uma forma diferente.
Parece inacreditável que a astronomia moderna, depois de apenas algumas centenas de anos de prática e pesquisas, tenha sido capaz de identificar os segredos - e os perigos - existentes em estrelas distantes.
Mas será que nosso conhecimento cósmico é assim tão recente? Placas de argila de mais de 5 mil anos, guardadas pelos sumérios, fazem referência a uma estrela perigosa, à qual eles deram o nome de "pássaro demoníaco de Nergal". Nergal era o poderoso e sinistro mestre do submundo. E o perigoso "pássaro demoníaco", quando traduzido e localizado em seus mapas estelares, é justamente a nossa Cisne X-l.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Cérebro Trespassado

No dia 11 de setembro de 1874, Phineas P. Gage, 25 anos, usava uma barra de ferro de pouco mais de 1 metro de comprimento para colocar explosivos em buracos, quando uma das cargas explodiu prematuramente, jogando a barra de ferro contra seu rosto. A barra de ferro de 6 quilos, com diâmetro de 3 centímetros, penetrou em sua face esquerda, logo acima do maxilar inferior. A força da explosão fez com que a barra lhe atravessasse o cérebro, desalojando grande parte da região frontal.
Algumas horas após o acidente, segundo dizem, Gage perguntou a respeito de seu trabalho! Durante os dias seguintes, ele cuspiu pedaços de ossos e de massa encefálica. Em seguida, caiu em um delírio e, finalmente, perdeu a visão do olho esquerdo. Depois disso, Gage recuperou-se fisicamente, embora os que o conheceram tenham declarado que ele se tranformou em pessoa bruta e indigna de confiança.
A milagrosa sobrevivência de Gage foi relatada em detalhes tanto pelo American Journal of Medical Science quanto pelo British Medical Journal daquela época. Sua história, embora tenha tido um final triste, faz com que indaguemos: que quantidade de cérebro é realmente necessária para nossa sobrevivência?
Um documentário sobre o assunto, realizado pela televisão sueca em 1982, mostrou diversos pacientes agindo normalmente com apenas uma fração de sua massa encefálica. Um deles, o jovem chamado Roger, com 5 por cento de cérebro, conseguiu diplomar-se em matemática.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Maldição do Diamante Hope

De acordo com a lenda, a fabulosa jóia conhecida como Diamante Hope antigamente enfeitava a testa de um ídolo hindu, de onde foi roubado por um sacerdote. O pobre homem, segundo a lenda, foi capturado e torturado por seu ato.
A admirável gema, que dizem ser amaldiçoada, surgiu pela primeira vez na Europa em 1642, nas mãos de um comerciante e contrabandista francês chamado Jean-Baptiste Tefernier. Ele obteve um lucro considerável com sua venda, porém seu filho esbanjador acabou gastando grande parte do dinheiro. Viajando à Índia para recuperar sua fortuna, Tefernier foi atacado por uma matilha de cães bravios e feito em pedaços.
Em seguida, a pedra passou para as mãos do famoso rei Luís XIV da França, que reduziu seu incrível tamanho de 112,5 quilates para 67,5. Essa redução, no entanto, não afetou a maldição. Nicholas Fouquet, alto funcionário do governo francês, que tomou emprestado o diamante para um baile oficial, foi acusado de desfalque e condenado à prisão perpétua, vindo a morrer na cadeia.
A princesa de Lambelle, que usava o diamante regularmente, foi espancada até morrer por uma multidão parisiense. O próprio rei morreu arruinado e desprezado, seu império em ruínas. Luís XVI e a rainha Maria Antonieta morreram na guilhotina.
Em 1830, o tesouro foi adquirido pelo banqueiro londrino Henry Thomas Hope por 150 mil dólares. Aí começaram seus problemas. A fortuna da família declinou rapidamente, e um neto morreu na miséria, antes que outro herdeiro vendesse a pedra maldita.
Durante os dezesseis anos seguintes, o Diamante Hope passou de mão em mão, chegando mesmo a pertencer ao francês Jacques Colet, que cometeu suicídio, e ao príncipe russo Ivan Kanitovitsky, vítima de assassinato. Em 1908, o sultão turco Abdul Hamid pagou 400 mil dólares pelo Diamante Hope e presenteou-o a Subaya, sua concubina favorita. Menos de um ano depois, Hamid matou Subaya e foi destronado. Simon Montharides, o proprietário seguinte, morreu de forma trágica, juntamente com a mulher e uma filha pequena, quando a carruagem em que viajava tombou.
O diamante e sua maldição chegaram às mãos do gênio das finanças, o norte-americano Ned McLean, que pagou pela pedra apenas 154 mil dólares. Vincent, seu filho, foi vítima de um acidente automobilístico, e uma filha morreu como conseqüência de uma dose excessiva de drogas. A mulher de McLean ficou viciada em morfina, e o próprio McLean faleceu em um hospital para doentes mentais. A sra. McLean morreu em 1947, deixando a herança maldita a seis netos, inclusive à pequena Evalyn, que, na ocasião, contava 5 anos.
Dois anos depois, a família McLean vendeu o diamante a Harry Winston, negociante de pedras preciosas. Winston, por sua vez, doou-o à Smithsonian Institution, onde permanece até hoje. Talvez a maldição não se aplique a instituições, como recai sobre indivíduos. Ou talvez a terrível maldição tenha, finalmente, terminado com Evalyn McLean, um dos seis netos da sra. McLean, encontrada morta, sem nenhuma causa aparente, em seu apartamento de Dallas, no dia 13 de dezembro de 1967, quando estava com 25 anos.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Rumo ao Esquecimento

Era um brigue excelente, com madeirame firme e velas quadradas, quando foi batizado de Amazon em Spencer Island, Nova Escócia, em 1861. Mas já naquela ocasião havia maus presságios, pois seu primeiro capitão morreu 48 horas após assumir o comando.
Seguiu-se uma série de desastres menores. Em sua viagem inaugural, o Amazon foi de encontro a um dique de pesca, avariando o casco. Durante os trabalhos de reparo, irrompeu um incêndio a bordo, resultando na morte de seu segundo capitão. Sob o comando de um terceiro capitão, empreendeu sua terceira travessia do Atlântico, e colidiu com outro navio no estreito de Dover.
Então, em 1867, o Amazon soçobrou em Blauce-Bay, Terra Nova, onde foi deixado para as equipes de salvamento. Uma companhia norte-americana, finalmente, trouxe-o de volta à superfície, restaurou-o, zarpou com ele para o sul, onde foi registrado sob bandeira dos EUA e rebatizado com o nome de Marie Celeste.
O capitão Benjamim S. Briggs adquiriu o Marie Celeste em 1872. No dia 7 de novembro daquele ano, ele zarpou de Nova York para o Mediterrâneo com sua mulher, a filha e sete tripulantes, transportando 1 700 barris de álcool comercial no valor de 38 mil dólares.
Em 4 de dezembro, um bergantim inglês encontrou o Marie Celeste a 600 milhas a oeste de Portugal. Seus tripulantes o abordaram, porém não encontraram ninguém nem no convés nem nos porões. A carga estava em boas condições, com uma exceção - um único barril de álcool havia sido aberto. Os pertences dos tripulantes do Marie Celeste, inclusive os cachimbos e as bolsas para guardar fumo, foram deixados para trás. A última anotação no diário de bordo, com a data de 24 de novembro, não deu nenhum indicação de algum desastre iminente. A única pista foi um pedaço de balaustrada, que estava no convés, onde deveria haver um bote salva-vidas.
O destino do capitão Briggs, de sua família e seu tripulantes permanece como um dos muitos mistérios inexplicáveis dos mares. O que parece evidente é que todos abandonaram o navio em um único barco salva-vidas com muita pressa. Talvez tenham temido uma explosão imediata. O álcool, armazenado em condições precárias, pode ter começado a expelir gases no calor dos trópicos. Briggs, que não devia conhecer muito bem sua carga, pode ter soado o alarme para abandonar o navio. Um vento pode ter soprado, afastando o Marie Celeste. A única coisa que sabemos, com certeza, é que jamais saberemos.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Fogo que Veio do Céu

Ondas repentinas de calor que descem dos céus já ocorreram em diversas ocasiões. Pergunte a qualquer um que more nos proximidades de Lake Whitney, Texas, sobre a noite de 15 de junho de 1960.
A princípio, responderão as testemunhas, o céu estava limpo, com muitas estrelas brilhando e uma temperatura por volta de 23 graus centígrados. Então, surgiram alguns relâmpagos no horizonte, e um vento suave começou a soprar por sobre o lago. Sem aviso prévio, o vento ficou mais forte e arrancou o telhado da Mooney Village Store, espalhando pães e latas de alimentos pelos corredores.
E, com o vento, desceu sobre a cidade um calor insuportável. O termômetro do lado de fora da Charley Riddle Bait and Tackle Shop que, à meia-noite, marcava uma temperatura de 21,1 graus centígrados, passou para 37,8 em uma questão de minutos e subiu para o máximo de 60 graus centígrados.
Os radiadores dos carros ferveram, os sistemas de prevenção de incêndios entraram em ação, e as mães apavoradas da pequena cidade de Kopperl literalmente envolveram seus bebês em lençóis molhados. Quando o fazendeiro Pete Burns entrou em casa para dormir no início daquela noite, sua colheita de algodão estava em perfeitas condições. Na manhã seguinte, ele a encontrou totalmente queimada. Milharais na mesma área estavam murchos e queimados.
Mesmo assim, a tempestade mais estranha que se abateu sobre o Texas provavelmente teria passado em brancas nuvens, se Floyd Bright, o cinegrafista veterano de televisão, não tivesse captado provas da destruição no dia seguinte.
Harold Taft, o homem que faz a previsão do tempo no Canal 5 em Fort Worth, especulou que uma forte corrente de ar descendente de uma tempestade indefinida poderia ser responsável pelo fenômeno.
- Massas de ar descendentes esquentam na proporção de 10 graus centígrados para cada 300 metros de queda - disse Taft.
Se a corrente de ar descendente tivesse sido iniciada, segundo ele, a uma altura de 6 mil metros, a 40 graus centígrados de temperatura, ela teria se aquecido e chegado a quase 60 graus centígrados quando chegasse ao nível do solo.
- Admito que o ar quente tende a subir - continua Taft. - A força descendente deve ter sido muito intensa, o que ajudaria a explicar os ventos de 160 quilômetros horários registrados naquela noite.
Ainda ficamos assustados pela força e pela fúria dos céus, imaginando se o que incinerou um campo de algodão na região central do Texas não poderia ter causado, em outras noites, alguns dos grandes incêndios  inexplicáveis  que,  ocasionalmente,  ocorrem em  todo  o mundo.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Abadia de Glastonbury

Glastonbury, em Somerset, Inglaterra, figura com destaque no folclore e nas antigas tradições do local. Historiadores afirmam que o rei Arthur foi enterrado na Abadia de Glastonbury. A lenda cristã diz que São José de Arimatéia trouxe o Santo Graal a Glastonbury e plantou um espinheiro que ainda pode ser visto no local. Além disso, Glastonbury é, segundo dizem, o lugar onde as pessoas que se dedicam ao campo da "arqueologia mediúnica" fizeram suas descobertas mais surpreendentes.
Em 1907, a Abadia de Glastonbury, um monte de ruínas negligenciadas e cobertas de mato, foi adquirida pelo governo estadual e colocada aos cuidados da fundação Fé Diocesana, que pretendia fazer escavações no local. A fundação entregou os trabalhos à Sociedade Arqueológica Somerset, que escolheu para chefiar as escavações um promissor arquiteto eclesiástico de Bristol, chamado Frederick Bligh Bond.
Os clérigos e as outras pessoas envolvidas no projeto desconheciam que Bond era membro da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, assim como seu amigo, o capitão John Bartlett. Os dois concordaram em empregar a habilidade de psicografia de Bartlett, pela qual os espíritos supostamente se comunicavam com o mundo dos vivos por meio da caneta do capitão, para escavar Glastonbury. Às 16h30 de 7 de novembro de 1907, a experiência teve início.
- Você pode nos dizer alguma coisa sobre Glastonbury? - perguntou Bond.
Bartlett respondeu traçando plantas da abadia, inclusive com medidas, e redigindo mensagens em uma mistura de latim vulgar e algumas palavras que pareciam pertencer aos primórdios da língua inglesa, aparentemente ditadas por monges havia muito falecidos. Muitas das coisas que aprendeu foram diametralmente opostas ao conhecimento anterior de Bond, mas mesmo assim ele seguiu em frente.
As descobertas começaram a surgir. Primeiro, uma capela jamais suspeitada na ala leste da abadia, em seguida uma passagem desconhecida, depois um recinto abobadado de planta poligonal e uma cripta. A capacidade de Bligh Bond foi celebrada nos círculos arqueológicos e eclesiásticos - até 1918, quando ele revelou em seu livro The Gate of Remembrance como os espíritos dos monges o haviam levado a suas descobertas. As autoridades, horrorizadas, iniciaram um movimento para destituir Bond de seu cargo, e conseguiram. Em seguida, removeram ou alteraram muitos dos registros arqueológicos que ele deixou no local, e chegaram até mesmo a proibir a venda de seus livros na abadia.
A despeito do registro de impressionantes descobertas mediúnicas de Bligh Bond na abadia, e de seu amor pessoal pelo local, ele foi expulso de Glastonbury por pessoas de mentalidade estreita simplesmente porque empregou técnicas não convencionais para revelar suas maravilhas.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Fantasma do Great Eostern

O Great Eastern foi, sem dúvida, um dos maiores navios a singrar os sete mares. Foi, também, uma das embarcações mais amaldiçoadas de que se tem notícias, assombrada desde o início pelo fantasma de um operário que ficou emparedado em seu casco duplo.
Seu criador, Isambard Kingdom Brunel, já era um bem-sucedido empreiteiro construtor de pontes e ferrovias, quando concebeu a idéia de uma cidade flutuante que ligasse Londres ao resto do mundo. Arquitetos navais já haviam projetado e construído transatlânticos de passageiros que deslocavam quase 3 mil toneladas. Mas o Great Eastern de Brunel transformava em barcos insignificantes todos os navios construídos até então.
Na verdade, com um deslocamento calculado de 100 mil toneladas, ele envergonhava qualquer outra embarcação. Dez grandes caldeiras, acionadas por 115 fornalhas, acionavam suas rodas de pás de 17 metros e uma hélice de apoio de 8 metros.
Cinco tremonhas levavam o carvão para suas fornalhas, por ação gravitacional. O Great Eastern tinha sistemas auxiliares em número suficiente para dar apoio a uma pequena marinha, inclusive dez âncoras de 5 toneladas cada uma, seis enormes mastros e velas, e seu próprio gasômetro para iluminação.
No entanto, o navio pareceu ser assombrado desde o início. Para o lançamento do maior navio do mundo, Brunel convidou o exército de operários que o haviam construído. Um dos que não compareceu foi o taciturno trabalhador do estaleiro que trabalhara no casco duplo.
A cerimônia de batismo não saiu exatamente de acordo com os planos, pois o tamanho e o peso do Great Eastem emperraram o mecanismo que deveria fazer o navio deslizar até a água. Ele provavelmente jamais teria sido lançado ao mar, se marés surpreendentemente altas não o tivessem feito flutuar pelo Tâmisa.
Porém, logo após esse pequeno sucesso, a Great Eastern Steam Navigation Company de Brunel foi à falência - e o próprio Brunel morreu. Na verdade, no dia de sua morte, o capitão reclamou a seu engenheiro-chefe, dizendo:
- Meu sono foi rudemente perturbado por marteladas constantes provenientes dos porões.
Após esse fantasmagórico incidente, uma das chaminés do Great Eastern explodiu, matando seis tripulantes e destruindo o grande salão. Embora sua sorte tenha melhorado momentaneamente, na quarta travessia do Atlântico do luxuoso navio de passageiros uma forte tempestade avariou suas rodas de pás. Os ventos foram tão fortes que chegaram a soltar os botes salva-vidas. Novamente, a despeito dos fortes ventos, as misteriosas marteladas ainda podiam ser ouvidas, vindo dos porões.
O Great Eastem conseguiu chegar a um porto, mas como navio de passageiros ele estava acabado. Seus últimos armadores tiveram dificuldades até mesmo para vendê-lo como sucata. Em 1885, quando estava finalmente sendo desmontado, os soldadores fizeram uma aterrorizante descoberta. Ao lado de uma bolsa de viagem de ferramentas enferrujadas havia o esqueleto do operário do estaleiro, alojado entre as paredes de ferro do casco duplo do Great Eastem.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Baalbek, Cidade de Gigantes?

Nas planícies do Jordão, perto do mar Morto, onde ficavam as cidades de Sodoma e Gomorra, podemos ver as magníficas ruínas da cidade de Baalbek, antiga Heliópolis, cujo nome deriva de Baal, deus da fertilidade adorado pelos antigos fenícios. O indício mais proeminente do passado de Baalbek é uma gigantesca acrópole de pedras, inigualada na antigüidade pelos pesados blocos usados em sua construção.
Os blocos de Baalbek são inigualados até hoje, o que faz com que algumas pessoas especulem que eles podem ter servido como plataforma para pouso de espaçonaves extraterrestres. O que mais blocos de pedra com 20 metros de comprimento, 4 de altura, 3 de espessura, e pesando até uma tonelada poderiam suportar? Os gigantescos monolitos de Baalbek foram cortados manualmente, laboriosamente transportados por 800 metros, e então elevados a uma altura de 6 metros do solo para proporcionar uma base virtualmente irremovível para quê?
Podemos talvez encontrar uma pista no relato bíblico dos antigos habitantes de Baalbek, em Números, Antigo Testamento, capítulo 13-14, versículos 31, 32, 33. Enquanto caminhava pelo deserto, Moisés enviou seus homens a Canaã para determinar quais seriam as chances de uma invasão.
(...) Os homens que o haviam acompanhado disseram: "Não podemos marchar contra esse povo, visto que é mais forte do que nós". E puseram-se a difamar diante dos filhos de Israel a terra que haviam explorado: "A terra que fomos explorar é terra que devora os seus habitantes. Todos aqueles que lá vimos são homens de grande estatura. Lá também vimos gigantes (os filhos de Enac, descendência de gigantes). Tínhamos a impressão de sermos gafanhotos diante deles e assim também lhes parecíamos".
Nossa mente corre solta quando começamos a imaginar as possibilidades de antigos gigantes trabalhando com objetivos extraordinários, sobre os quais não temos nenhuma informação precisa. Mas o fato de as monumentais pedras de Baalbek estarem erigidas tão perto das cidades destruídas de Sodoma e Gomorra pode ser mais do que uma simples coincidência.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Navio Maldito

Ainda no estaleiro, em fase final de construção, o cruzador nazista Scharnhorst emitiu um estranho grunhido e caiu de lado, esmagando mortalmente sessenta homens e causando sérios ferimentos em outros 110.
Na noite anterior ao dia de seu lançamento, o Schamhorst soltou-se de suas amarras e destruiu duas imensas barcaças, seguindo, sem tripulantes, do estaleiro para a água. Então, em uma de suas primeiras participações na guerra, uma torre blindada e rotatória explodiu, matando doze homens.
Já perto do fim da guerra, o pesado cruzador recebeu a incumbência de destruir comboios britânicos na área próxima à região setentrional da Noruega. Um comandante inglês, percebendo a presença de um navio nazista por perto, ordenou que seus artilheiros disparassem alguns tiros a esmo. O Scharnhorst foi atingido por um dos disparos e acabou destruído. O navio alemão emborcou e foi parar no fundo do mar, a 110 quilômetros da costa norueguesa.
Muitos de seus tripulantes morreram imediatamente, mas alguns poucos sobreviventes foram resgatados pelos ingleses. Dois outros conseguiram chegar a uma pequena ilha em um bote salva-vidas. Seus corpos só foram encontrados quatro anos depois, quando a guerra não passava de uma cruel lembrança. Aparentemente, o fogareiro a óleo deles explodira, matando-os instantaneamente. A maldição do sinistro Scharnhorst os alcançara até mesmo na ilha.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos