Páginas

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Dakota Johnson conquistou Taylor Swift


A atriz Dakota Johnson, estrela da saga "50 Sombras de Grey", juntou-se ao grupo de amigas de Taylor Swift, que inclui Lena Dunham, Selena Gomez, Lorde ou Cara Delevingne.

É colecionadora de prémios, a celebridade mais em paga à escala global - com ganhos de 151 milhões de euros nos últimos 12 meses, diz a "Forbes" -, uma das pessoas mais influentes do mundo e também uma das mais solidárias (em dois anos doou 220 mil euros). Mas, além disso, Taylor Swift é também uma feminista assumida, que gosta de se rodear de outras mulheres, igualmente famosas e igualmente belas.

A sua "entourage" inclui a atriz Lena Dunham, as cantoras Selena Gomez, Zendaya e Lorde e as manequins Lily Aldridge e Cara Delevingne. Amigas próximas que abraçam agora um novo elemento: a atriz Dakota Johnson. A estrela da saga "50 Sombras de Grey" juntou-se ao clã de amigas de Swift, como mostra uma imagem partilhada nas redes sociais por Delevingne, na qual esta e Dakota conversam com Taylor Swift através de videochamada.

Recorde-se, no entanto, que enquanto a cantora de 26 anos fez uma nova amiga, também perdeu outra. Demi Lovato censurou Swift por ter escrito a música "Bad Blood", de 2014, com base num conflito com Katy Perry e criticou-a por, no respetivo videoclipe, ter promovido uma "falsa imagem corporal". "Acho que ter uma canção e um teledisco para humilhar Katy Perry não é uma forma de feminismo", lamentou Lovato.

Informação retirada daqui

Emma Watson lança vídeo pela igualdade de género


A atriz Emma Watson, embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas, divulgou um pequeno filme de apoio à campanha Global Goals, que apela à luta pela igualdade de género.

Temporariamente afastada da representação, Emma Watson tem-se dedicado, de corpo e alma, ao seu papel de embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas. Alguns dias depois de ter discursado na Assembleia-Geral da ONU, a estrela da saga cinematográfica "Harry Potter" divulgou um pequeno filme de apoio à campanha Global Goals, que apela à luta pela igualdade de género.

O vídeo de dois minutos é narrado pela atriz de 26 anos, com a música "Chandelier", de Sia, como pano de fundo. Dele fazem parte imagens de arquivo da corrida feminina de barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, servindo de metáfora aos obstáculos que as mulheres continuam a enfrentar, hoje em dia, para terem os mesmo direitos que os homens.

Informação retirada daqui

Marido de Cotillard condena rumores "estúpidos"


O marido de Marion Cotillard, Guillaume Canet, reagiu aos rumores de que a sua mulher se teria envolvido com Brad Pitt. Condenou a "fúria dos tabloides" e as "acusações estúpidas e sem fundamento".

Dias depois de Marion Cotillard ter desfeito rumores de um romance com Brad Pitt, o seu marido, Guillaume Canet, sentiu a mesma necessidade de se pronunciar sobre o assunto. "Eu não costumo falar da minha vida privada, que até agora protegi com cuidado... Mas a fúria dos tablóides, a estupidez de pessoas que gostam de se chamar jornalistas e os 'haters' que se sentem mais corajosos atrás de um teclado, levam-me a falar", começa por explicar o ator e realizador francês, numa publicação no Instagram.

Junto de uma imagem de um sinal de perigo, Canet defende "o orgulho, amor, respeito e admiração" que sente por Marion, assegurando que continuam "fortes perante todas estas acusações estúpidas e sem fundamento".

Dirigindo-se diretamente à comunicação social, o cineasta de 43 anos invocou ainda as palavras da sua mulher, que desejou "rápidas melhoras" a quem a tem julgado. "Tal como a Marion disse e bem, espero que melhorem e que aspirem a algo mais na vossa vida para além de escreverem constantemente m...".

A intervenção de Canet surge dias depois de Cotillard, também no Instagram, ter quebrado o silêncio, aproveitando para se declarar ao parceiro de há oito anos e anunciar que está à espera de um segundo filho seu.

Recorde-se que, esta semana, Angelina Jolie pediu o divórcio a Brad Pitt, alegando "diferenças irreconciliáveis". De entre os motivos apresentados pela imprensa internacional para justificar a rutura destacam-se ainda divergências no que diz respeito à educação dos filhos. Pitt foi, entretanto, acusado por alegada violência "verbal abusiva" e "física" para com uma das crianças e poderá ser alvo de uma investigação do FBI.

Informação retirada daqui

Natalie Portman anuncia gravidez na passadeira vermelha





A atriz Natalie Portman está à espera do seu segundo filho, fruto do casamento com o realizador Benjamin Millepied. A "barriguinha" já se notou no Festival de Cinema de Veneza.

Natalie Portman anunciou que está grávida pela segunda vez sem o uso de qualquer palavra. A atriz de 35 anos surgiu na passadeira vermelha do Festival de Cinema de Veneza, esta quinta-feira, com uma "barriguinha" já proeminente.

A estrela de Hollywood é casada desde 2012 com o realizador e ator Benjamin Millepied, de 39 anos, com quem já tem um filho, Aleph, de cinco anos, e com quem trabalhou diretamente no filme "Cisne Negro", que lhe valeu o Óscar para Melhor Atriz Principal. O casal está de volta a Los Angeles, depois de terem vivido, nos últimos tempos, em Paris.

Natalie Portman, que tem sido destacada na imprensa como uma das mais elegantes no festival de cinema até agora, usou uma criação da Dior para a estreia do seu mais recente filme, "Planetarium", e mostrar ao mundo a sua segunda gravidez.

Informação retirada daqui

Atriz de "Anatomia de Grey" hospitalizada devido a agressão


Melissa George deu entrada num hospital de Paris, França, onde vive, com ferimentos no rosto, dores e fraqueza.

A atriz australiana, que vive na capital francesa com o marido, Jean-David Blanc, dirigiu-se a uma esquadra de Paris às três da manhã. Apresentava ferimentos no rosto e queixava-se de dores e fraqueza. A polícia francesa encaminhou-a para o hospital.

De acordo com o "site" de celebridades "Purepeople", Melissa George foi vítima de violência doméstica. "De acordo com o depoimento, a atriz foi agredida pelo companheiro e pai dos seus dois filhos. A polícia foi chamada a intervir esta noite [desta quarta para quinta-feira] no centro de Paris. Melissa George tinha a cara inchada e queixava-se de dores, náuseas e tonturas", acrescenta o canal M6info.

Melissa George, conhecida por integrar os elencos de séries como "Anatomia de Grey" ou "Alias", conheceu Jean-David Blanc na festa que se seguiu à entrega dos prémios Bafta de 2011. Têm dois filhos em comum: Raphael, de dois anos, e Solal, que celebra um em novembro.

Informação retirada daqui

Renée Zellweger. Uma mulher feliz, realizada e sem filhos



"Nunca pensei muito sobre isso [ser mãe] nem sobre outros aspetos da minha vida, sinceramente", explicou em entrevista à "ExtraTV"

Depois de ter feito uma pausa de seis anos, Renée Zellweger está de volta com o filme Bridget Jones's Baby. A atriz norte-americana tem-se desdobrado em entrevistas para promover o seu mais recente trabalho, mas a conversa acaba por recair invariavelmente na sua vida pessoal.

Aos 47 anos, Zellweger não tem filhos e não parece estar preocupada com isso. E nem mesmo o facto de a sua Bridget Jones ser mãe no grande ecrã influenciou a posição da artista, que prefere não fazer planos e deixar-se levar pelo que a vida lhe vai oferecendo.

"Nunca pensei muito sobre isso [ser mãe] nem sobre outros aspetos da minha vida, sinceramente", explicou em entrevista à ExtraTV. "Tenho estado sempre aberta ao que vai surgindo, curiosa para saber o que vai acontecer a seguir. Não tenho feito planos na minha vida nem deliberado aquilo que me pode fazer feliz", acrescentou.

Ainda em agosto, Renée Zellweger decidiu escrever uma carta aberta no jornal Huffington Post, na qual negou ter feito uma cirurgia plástica, conforme chegou a ser noticiado. "Ninguém teve nada que ver com isso, mas eu não tomei a decisão de alterar a minha cara nem fiz nenhuma cirurgia nos meus olhos", justificou a atriz, negando a especulação gerada em 2014, que surgiu durante a cerimónia de entrega dos prémios Women in Hollywood, da revista Elle, que se realizou em Los Angeles, EUA.

Agora, foi a vez de a atriz que veste a pele de Bridget Jones afirmar que não precisa de ter filhos para ser uma mulher feliz. Foi também ao Huffington Post que a atriz Jennifer Aniston mostrou a sua revolta pelo facto de estar constantemente a ser alvo de notícias que dão conta de uma alegada gravidez. "Para que fique claro, não estou grávida. Apenas estou farta", desabafou a atriz, também de 47 anos.

Há um ano, Kim Cattrall já tinha colocado o dedo na ferida ao criticar o estigma que existe em torno das mulheres que nunca foram mães. "Parece que somos menos porque nunca tivemos filhos", lamentou a artista, de 60 anos.

Informação retirada daqui

Willow e Jaden Smith criticam atitude dos "jovens famosos" nas redes sociais


Os filhos do ator Will Smith apontam o dedo às "jovens celebridades instagrammers" que se escusam a utilizar a sua influência e mediatismo para "alertar consciências"

Willow e Jaden Smith partilham mais de cinco milhões de seguidores na rede social Instagram e assumem-se como fonte de inspiração para outros milhões de jovens em todo o mundo, com um constante discurso de intervenção já se revelou marca característica dos irmãos. Agora, apontam críticas à atitude de milhares dos mais novos nas redes sociais.

Em entrevista à Interview, os filhos do ator Will Smith apontam o dedo às "jovens celebridades instagrammers", que se tornaram famosos nesta rede social e que se escusam a utilizar a sua influência e mediatismo para "alertar consciências".

A primeira tacada crítica partiu de Willow, que aos 15 anos manifesta incompreensão para com os jovens famosos que "pintam uma imagem deles próprios que está a milhas de distância daquilo que eles realmente são. Como se estivessem a utilizar a pele de outra pessoa". Jaden Smith, de 18 anos, acompanha a posição da irmã e alerta: "Na maior parte das vezes, as pessoas tentam ser felizes da maneira incorreta - com dinheiro ou outras coisas que não representam o verdadeiro significado de felicidade".

A imagem que estes jovens transmitem da própria vida, acrescenta o adolescente, cria a ilusão de que "as pessoas só conseguirão ser felizes quando tiverem muito dinheiro, ou conseguirem comprar um determinado carro".

Na entrevista conduzida pelo cantor Pharrell Williams, os filhos de Will e Jada Pinkett Smith revelam ainda: "A vida era muito mais divertida antes de recebermos a atenção dos media. Testávamos todos os limites porque não tínhamos ninguém a olhar para nós", concluem.

Cresceram rodeados de celebridades e iluminados pelos holofotes de uma fama que lhes foi imposta por serem filhos de Will Smith. No entanto, Willow e Jaden Smith aproveitam a sua influência internacional para lançar rasgos de inspiração, intercalados com alertas dirigidos a todas as crianças, em particular, às que partilham com eles o estatuto de celebridades.

Informação retirada daqui

Jennifer Garner brilha na antestreia de "Nine Lives" em Hollywood


Jennifer Garner centrou em si as atenções na antestreia do filme  "Nine Lives" em Hollywood.

Aos 44 anos, a ex mulher de Ben Affleck, mostrou a sua excelente forma física num vestido curto encarnado.

No filme "Nine Lives", a atriz interpreta Lara Brand, a mulher de um empresário encarnado por Kevin Spacey, que vai, num golpe de magia, transformar-se num gato...

Espreite também o trailer do filme:


Informação retirada daqui

Aviões e camelos na despedida de solteiro de David Hasselhoff


David Hasselhoff, que se prepara para casar pela terceira vez, revelou pormenores sobre a sua despedida de solteiro, que não será centrada no álcool, "mas sim na adrenalina".

"Uma despedida de solteiro à minha maneira não se centra no álcool, mas sim na adrenalina". À edição impressa da revista "Heat", David Hasselhoff revelou detalhes sobre a festa que está a preparar, em antecipação do seu casamento com Hayley Roberts, de 36 anos, com quem namora desde 2011 e de quem está noivo desde maio.

O ator de 63 anos, que se prepara para casar pela terceira vez, promete uma despedida de solteiro em grande. "Sou conhecido por dar festas incríveis na minha casa, mas desta vez quero algo com mais ação. Irá envolver aviões, descidas de rio com rápidos, corridas de carros, paraquedismo, corridas de camelos. Já tenho pessoas a ligarem-me de Abu Dhabi e do Dubai a oferecerem-me aviões e coisas assim", frisou Hasselhoff.

O ator falou recentemente sobre o noivado à revista "Hello!". "Eu tenho uma máxima: 'Não te casas porque queres viver com alguém, casas-te porque não consegues viver sem essa pessoa'. E é isso que eu sinto. Percebi que seria verdadeiramente infeliz sem ela", explicou.

David Hasselhoff, que ficou famoso pela sua participação em séries como "O Justiceiro" e "Marés Vivas", já é pai de duas meninas, Taylor, de 26 anos, e Hayley, de 24.

Informação retirada daqui

Jacques Cousteau, o senhor dos oceanos, volta a mergulhar no cinema

 


Se os oceanos eram silenciosos, Jacques Cousteau agitou-os. Mergulhador, inventor, explorador, realizador e, entre outras ocupações, um divulgador dos oceanos que lhes deu voz através das suas expedições, dos livros que escreveu e dos filmes e séries que fez. O inconfundível Jacques Cousteau de gorro vermelho, camisola de gola alta e óculos de aros finos já está nas salas de cinema portuguesas em A Odisseia, um filme com algumas das suas aventuras.

A 11 de Junho de 1910 nascia Jacques-Yves Cousteau em Saint-André-de-Cubzac, no Sudoeste da França. Desde muito cedo que teve um interesse pela água e por objectos mecânicos. “Quando tinha quatro ou cinco anos, adorava tocar a água. Fisicamente, sensualmente”, disse uma vez em entrevista. Jacques Cousteau terá começado a mergulhar aos dez anos nas águas frias de um lago nos Estados Unidos e aos 13 anos comprou a sua primeira câmara de filmar.

Todos estes ingredientes viriam a ser essenciais nas suas futuras expedições. Mas antes ainda ingressou na Academia Naval, estudou na Escola de Aviação Naval e fez parte da Marinha francesa. Em 1937, casou com Simone Melchior com quem teve dois filhos, Jean-Michel e Philippe Cousteau.

Aliás, é com os seus filhos a observar o céu estrelado ou a mergulhar que começa o filme realizado pelo francês Jérôme Salle e com Lambert Wilson a encarnar Jacques Cousteau. Mas voltemos ainda às suas invenções. Foi durante a II Guerra Mundial que viria a reinventar o escafandro autónomo. “O primeiro Verão passado no mar com o Aqualung, o escafandro autónomo, foi um tempo memorável. Estávamos em 1943, em plena guerra, e o meu país estava ocupado”, escreveu Jacques Cousteau no livro O Mundo do Silêncio, de 1953, e que depois deu um filme.

Cousteau com a sua mulher Simone Melchior e os seus filhos Jean-Michel e Philippe Cousteau DR
Nos anos 30, mergulhar não era como hoje. Para se estar debaixo de água durante muito tempo, os mergulhadores precisavam de vestir fatos enormes e pesados para fazer frente à pressão e dependiam do ar fornecido por um tubo ligado a uma bomba de um barco à superfície. Se fosse perto da superfície, havia quem mergulhasse mesmo sem escafandro: com uma máscara, óculos, barbatanas e um tubo. Cousteau ainda experimentou vários aparelhos respiratórios autónomos com base em circuitos fechados de ar comprimido contido em garrafas, mas sem êxito.

Foi quando conheceu Émile Gagnan, engenheiro na empresa francesa Air Liquide, que tudo mudou. Gagnan disse-lhe que o principal problema era fazer com que a pressão do ar nas garrafas fosse sempre igual à pressão da água. Criou-se então um regulador do escafandro, uma peça que debita o ar à pressão do ambiente. A inspiração foi um regulador de pressão que era usado nos motores dos automóveis a gás. “Quando mergulhamos, sentimo-nos como se fôssemos anjos. Libertamo-nos do nosso peso”, disse numa entrevista já depois da invenção. No filme A Odisseia, vêem-se já os mergulhadores a nadar como peixes.

Um dos protagonistas do filme é o famoso Calypso. Tinha sido um draga-minas da Grã-Bretanha durante a II Guerra Mundial, transformado depois em ferry. Cousteau veio a descobri-lo em Malta e foi o eleito para as suas expedições. O milionário Loel Guinness comprou-o e, depois, alugou-o por um valor simbólico a Cousteau. Logo em 1952 foi para o mar Vermelho, onde se fizeram as primeiras filmagens a cores a uma profundidade de 50 metros.

Esta foi também a casa onde se fez uma expedição ao mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, mar Vermelho e ao oceano Índico. Daí resultou o filme O Mundo do Silêncio, de 1956, que recebeu uma Palma de Ouro de Cannes. No cinema, Jacques Cousteau ainda venceu o Óscar de melhor curta-metragem por Peixe Vermelho, de 1959; ou de melhor documentário por Mundo sem Sol, de 1964. Na televisão ficou conhecido com séries como A Odisseia de Jacques Cousteau.

O Calypso passou também por Portugal. No final dos anos 60, a embarcação esteve nos Açores e foi aí que Margarida Farrajota, agora com 67 anos, conheceu o comandante Cousteau. A actual presidente do Centro Português de Actividades Subaquáticas começou a mergulhar cedo, tal como Jacques Cousteau, logo aos 11 anos. Já conhecia o trabalho de Cousteau através do filme O Mundo do Silêncio e dos meios de comunicação social. Margarida Farrajota recorda que Cousteau dizia que as águas dos Açores “eram infinitamente transparentes.”

Se no filme o Calypso se mostra imponente pelos oceanos e chega à Croácia, África do Sul, Baamas, ou até mesmo à Antárctida, a verdade é que em 1996 as suas aventuras mudaram de rumo. Foi abalroado por uma barcaça no Porto de Singapura e acabou por se afundar. O navio foi rebocado, apenas em 2007, para o Porto de Concarneau, em França, para ser restaurado nos Estaleiros Piriou. Contudo, dois conflitos dificultaram a sua restauração e, em 2013, ainda estava a apodrecer no Porto de Concarneau.

Um dos conflitos foi entre Francine Cousteau, a segunda mulher de Jacques Cousteau, e o filho do primeiro casamento do oceanógrafo, o que provocou atrasos; e o outro conflito foi entre os estaleiros e a Equipa Cousteau (organização para a protecção dos oceanos com sede em França, presidida por Francine Cousteau), e que está relacionado com pagamentos da recuperação do navio. Actualmente, o Calypso já está a ser restaurado.

O filme também retrata a relação, algumas vezes turbulenta, com a sua primeira mulher Simone Melchior, interpretada por Audrey Tautou. Em entrevista à distribuidora de filmes Wild Bunch, a actriz francesa diz que Simone Melchior foi a “verdadeira comandante do Calypso durante quase 40 anos”. Vivia praticamente na embarcação e não era muito filmada. Além disso, sabia das traições de Jacques Cousteau com outras mulheres. “Simone queria uma vida independente. Queria ser diferente dos estereótipos do seu tempo”, realça Audrey Tautou.

Já Francine Cousteau não é mencionada em A Odisseia, em cujo final é referido que a Equipa Cousteau não teve qualquer ligação ao filme – esta organização não considera, aliás, o filme como uma biografia oficial de Jacques Cousteau. Mas Emmanuelle Castro, da distribuidora Wild Bunch, sublinha que esta é a primeira biografia ficcionada de Cousteau no cinema.

A relação com o seu filho Philippe Cousteau também é muito realçada no filme. Pierre Niney é quem veste a pele de Philippe Cousteau e diz na entrevista da Wild Bunch: “Philippe é uma personagem menos conhecida. Co-realizou muitos dos documentários com o seu pai e foi uma personagem muito importante na aventura de Cousteau.” Em A Odisseia é-nos transmitido que Philippe Cousteau – que acabou por morrer em 1979, num acidente de avião em Portugal, no rio Tejo – se preocupava com o ambiente e confrontou o pai com a sua indiferença inicial sobre o assunto.

A viragem de Jacques Cousteau para o ambiente, no filme, dá-se na expedição à Antárctida quando vê restos de baleias caçadas. Margarida Farrajota conta que a preocupação de Jacques Cousteau com o ambiente marinho começou nos anos 70, precisamente quando foi à Antárctida e abandonou a Confederação Mundial das Actividades Subaquáticas, por esta não acabar com a realização de campeonatos de caça submarina.

“A partir de então, as suas expedições e respectiva divulgação passaram a ter uma componente ambientalista e de preservação das espécies”, conta a mergulhadora portuguesa. Jacques Cousteau trouxe para primeiro plano a conservação dos oceanos e, além de conferências pelo mundo, fez campanha para que a exploração mineira continuasse a ser proibida no “Continente Branco”, quando o Tratado da Antárctida foi revisto, no início dos anos 90, e prorrogado até 2041.

São todas estas facetas de Cousteau que vemos no filme. “A Odisseia não é definitivamente uma hagiografia. O filme mostra que a indústria do petróleo financiou os seus trabalhos iniciais, que concordou com compromissos dos canais de televisão norte-americanos para que financiassem os seus filmes, que a sua relação com a sua mulher oscilava e que a sua consciência ecológica despertou mais tarde. Esta é uma surpresa para o público, que tem uma imagem diferente de Cousteau…”, revela numa entrevista, também da distribuidora do filme, Lambert Wilson. “Cousteau era um excelente divulgador dos oceanos, com um ego do tamanho do mundo”, diz, por sua vez, Margarida Farrajota. E destaca ainda a importância da adaptação do escafandro e do regulador ao meio subaquático: “Colocou o equipamento ao alcance dos futuros mergulhadores, para além de uma elite restrita.”

Jacques Cousteau morreu há 20 anos, quando tinha 87 anos. Por altura da sua morte, o biólogo marinho Luiz Saldanha (1937-1997) escrevia: “Cousteau foi o grande divulgador do mar.” Já Mário Ruivo (1927-2017), também na altura coordenador da Comissão Mundial Independente dos Oceanos, afirmava: “Foi um dos primeiros membros da nossa espécie a ver os oceanos não como uma avenida e uma superfície, mas como um espaço tridimensional.”

E hoje será ainda um ícone? O realizador Jérôme Salle conta que, quando falou com o seu próprio filho sobre Jacques Cousteau, ele não sabia nada sobre o explorador, os seus filmes, o Calypso ou a sua “equipa de gorro vermelho”. “Pareceu-me incrível. Porque para as pessoas da minha geração o comandante Cousteau era quase como Jesus, um dos homens mais famosos do mundo.” Para Margarida Farrajota, as novas gerações também não conhecem tão bem Jacques Cousteau, um homem que relembra da seguinte forma: “Quando falava, todos escutavam com magia e encanto. Conseguia galvanizar e transmitir como ninguém esse fascínio pelo mundo subaquático.”

Como Jacques Cousteau disse um dia: “A água sempre me fascinou. A água, e não apenas o mar. Entrar na água, para mim, é como sentir um beijo em todo o corpo.”

Informação retirada daqui

sábado, 26 de agosto de 2023

O Dinossauro Mokele-Mbembe

Os cientistas, em sua maioria, afirmam que os dinossauros foram extintos há milhões de anos. Mas o povo da República dos Camarões, país da costa ocidental da África, continua a relatar aparições de uma imensa criatura de quatro patas, que apresenta incrível semelhança com um brontossauro, dinossauro que, segundo estudiosos, chegava aos 20 menos de comprimento e pesava 35 toneladas. Na verdade, os habitantes locais, ao se defrontarem com a ilustração de um brontossauro, referem-se a ele como mokele-mbembe.
Os primeiros relatos autênticos de mokele-mbembe foram coligidos pelo capitão Freiherr von Stein zu Lausnitz, em 1913. De acordo com seu relatório, o animal, do tamanho de um elefante, tinha cor amarronzada, pele lisa e o pescoço comprido e flexível. Esse animal estranho, segundo consta, viveria em cavernas subterrâneas protegidas pelo rio, e toda canoa que ousasse se aproximar desaparecia nas águas.
No entanto, em pelo menos uma ocasião, um grupo de pigmeus supostamente matou uma das criaturas e devorou sua carcaça. Aqueles que comeram a carne teriam ficado doentes e morrido.
Recentemente, cientistas ocidentais como Roy Mackal, um biólogo na Universidade de Chicago, montaram quatro expedições aos lagos e rios relativamente isolados da República dos Camarões, à procura do indefinível animal. Embora nenhum espécime tenha sido capturado, animais não identificados, mais ou menos semelhantes aos relatados pelos nativos, foram vistos, fotografados, e até filmados em vídeo.
Infelizmente, a situação política do país e a topografia da região, montanhosa e coberta de florestas, impedem explorações que poderiam ser realizadas por pára-quedistas. Muitos observadores ocidentais concordam que, se um dinossauro quisesse se esconder, dificilmente poderia ter escolhido lugar melhor. Mas, talvez, um dia, até mesmo esses impedimentos possam ser superados, e o mundo saberá se aquela região guarda um remanescente vivo de seu passado fantasticamente remoto.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Os Homens de Preto

Talvez o aspecto mais estranho do já desconcertante fenômeno dos OVNIs sejam as figuras semidemoníacas conhecidas em inglês como MIB (Men in Black), os Homens de Preto. A primeira informação sobre os MIB na moderna ufologia veio de Albert K. Bender, um adolescente aficionado pelos OVNIs, que dirigiu o International Flying Saucer Bureau e publicou o boletim noticioso Space Reviezv, da agência internacional dedicada ao estudo de discos voadores.
Em setembro de 1953, Bender declarou ter sido abordado por três homens vestidos com ternos pretos, que o advertiram que ele deveria abandonar suas pesquisas com OVNIs, se quisesse continuar vivo. Bender abandonou seus estudos ufológicos, mas o fenômeno dos homens de preto continuou. O investigador de OVNIs John Keel, por exemplo, conversou com inúmeras testemunhas que afirmaram ter sido confrontadas por entidades MIB similares.
Alguns dos aspectos incomuns do fenômeno dos homens de preto emergiram quando os relatórios foram estudados pelo antropólogo Peter Rojcewicz.
- Por exemplo - nota Rojcewicz -, esses homens estranhos vestem-se sempre de preto, usando ternos que podem parecer puídos e amassados, ou irrealisticamente limpos e sem dobras. Em certas ocasiões, eles demonstram uma forma de caminhar muito peculiar, movimentando-se como se os quadris estivessem apoiados sobre juntas articuladas, os troncos e pernas desarticulados. Alguns demonstram preferência por Cadillacs pretos ou outros sedãs grandes e pretos. Alguns desses homens de preto têm cabelos estranhos, sugerindo que cresceram desigualmente após terem sido recentemente raspados. – Homens de preto de quase todas as raças e compleições já foram vistos - continua ele -, com predominância de características asiáticas.
Os motivos dos homens de preto continuam envoltos em mistério, embora quase sempre se limitem a colher informações sobre os OVNIs e a advertir as testemunhas de que elas devem evitar novos envolvimentos com o assunto.
- Eles podem aparecer na casa ou no local de trabalho de uma testemunha - conclui Rojcewicz -, exigindo fotos ou negativos de objetos voadores não identificados, antes mesmo que a testemunha tenha tido oportunidade de divulgar publicamente estar de posse de tais provas.
Nessas ocasiões, os homens de preto agem como se fossem agentes do Serviço Secreto.
O grande enigma é saber de onde os homens de preto surgem e para onde se dirigem, após terem realizado sua brincadeira de mau gosto. O que se sabe, no entanto, é que sua presença turva ainda mais as águas já obscuras dos OVNIs.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Rei do Mundo

De acordo com as crenças de muitos monges e tibetanos (e atestado por muitos monges budistas que declaram já tê-lo visitado), existe um vasto país subterrâneo chamado Arghati sob o grande planalto da Ásia Central. Pelos túneis de Arghati, segundo diz a profecia, um dia emergirá o místico Rei do Mundo e seus súditos.
"Antes do surgimento do rei, por volta do final do atual milênio", afirma a profecia budista, "os homens negligenciarão cada vez mais suas almas. A grande corrupção reinará sobre a face da Terra. Os homens se transformarão em animais sedentos de sangue, sequiosos pelo sangue de seus irmãos... As coroas dos reis cairão... Haverá uma terrível guerra entre todos os povos da Terra... nações inteiras morrerão... fome... crimes desconhecidos pela lei... anteriormente inimagináveis ao mundo serão cometidos."
"Durante esse período de impunidade", continua a profecia, "famílias serão dispersadas e multidões acorrerão em grandes quantidades às rotas de fuga, enquanto as maiores e mais bonitas cidades do mundo. .. perecerão pelo fogo. Em cinqüenta anos, existirão apenas três grandes nações... e, nos cinqüenta anos seguintes, acontecerão dezoito anos de guerra e cataclismos... então o povo de Arghati sairá de suas cavernas subterrâneas e subirá à superfície da Terra."

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Foguetes Fantasmas da Escandinávia

Logo após a Segunda Guerra Mundial, antes que a moderna era da ufologia tivesse sido realmente iniciada, muitas pessoas, desde a Noruega até a Finlândia, foram aterrorizadas por objetos fantásticos, semelhantes a foguetes, no céu.
As primeiras aparições, ocorridas na região setentrional da Finlândia, perto do circulo Ártico, no dia 26 de fevereiro de 1946, foram inicialmente descritas como meteoros ou meteoritos. Entretanto, logo tornou-se evidente que uma atividade de meteoros dificilmente poderia ser responsável por centenas de objetos voadores que surgiam durante o dia, cujos formatos eram comparados a bolas de rúgbi, charutos, projéteis e até mesmo torpedos de prata.
Tais objetos, na verdade, pareciam mais se ajustar ao formato dos foguetes nazistas V-l e V-2, que despejaram morte e destruição em Londres e outros alvos no tempo da guerra. Mas as bases alemãs dos mísseis teleguiados em território europeu foram capturadas, bombardeadas ou destruídas. Além disso, o alcance máximo de seus foguetes era praticamente um quarto do que seria necessário para que atingissem o norte da Finlândia, da Noruega e da Suécia, onde proliferavam os relatórios relativos às aparições de foguetes fantasmas. Mesmo se os soviéticos tivessem capturado um contingente de mísseis balísticos V-2 em condições de uso, como os suecos e outros temiam, por que eles os desperdiçariam sobre países escandinavos, sem nenhum objetivo aparente?
O que sabemos é que os escandinavos levaram muito a sério essa questão dos foguetes fantasmas. Proibições contra a publicação de tais relatórios, para que não ajudassem "a potência que estava fazendo as experiências", surgiram na Suécia, pela primeira vez, em 17 de julho de 1946. Dois dias depois, a mesma proibição aconteceu na Noruega, e a Dinamarca impôs vetos similares no dia 16 de agosto.
O blecaute às notícias na Suécia surgiu na esteira de um único período de 24 horas, durante o qual 250 indivíduos de norte a sul do país declararam ter visto um objeto de prata, com o formato de uma lágrima, cruzando os céus. No dia seguinte, o Departamento de Defesa nomeou uma comissão de especialistas civis e militares para cuidar do caso. No total, mais de mil relatórios foram coletados.
Nesse ínterim, os foguetes fantasmas já haviam atraído a atenção internacional. Em 20 de agosto de 1946, David Sarnoff, vice-presidente da RCA (Rádio Corporation of América) e general reformado, pousou no Aeroporto Bromma, de Estocolmo. Com ele viajaram Douglas Rader, coronel reformado da Força Aérea Real, e James Doolittle, um herói de guerra americano. Em 21 de agosto, os três se encontraram com os figurões da Força Aérea sueca.
O que transpirou nessa reunião permanece envolto em segredo. Doolittle, que participou de diversas operações do Serviço Secreto dos EUA após a guerra, recusou-se a falar em público sobre a missão na Suécia. Parece que Sarnoff apresentou um relatório diretamente ao presidente Truman, quando de seu retorno aos EUA. Ele também declarou a um grupo de especialistas em eletrônica que considerava os foguetes fantasmas reais e não imaginários.
A história sempre tendeu a ignorar o significado dos misteriosos mísseis escandinavos porque eles nunca receberam uma divulgação tão grande por parte da imprensa quanto os discos voadores, que vieram logo a seguir. No entanto, perduram muitas dúvidas curiosas. Teriam sido os foguetes parte de um fenômeno fantástico que, de algum modo, assume formatos diferentes como uma reação às ansiedades e preocupações de uma cultura em particular? Ou será que os soviéticos, ou alguma outra potência, sem que o resto do mundo tomasse conhecimento, teriam aumentado o alcance e o desempenho das mais avançadas armas da Alemanha nazista? E, se esse for o caso, poderiam os mesmos criadores de fantasmas ser os responsáveis pelos OVNIs de hoje?

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Wilhelm Reich: Caçador de OVNIs

A carreira do psicanalista austríaco, discípulo de Freud, Wilhelm Reich foi marcada por tantas controvérsias que um de seus trabalhos mais curiosos, a batalha contra OVNIs invasores, passou praticamente despercebido.
Nascido na Áustria em 1897, Reich tornou-se um seguidor das teorias de Freud quando ainda estava na universidade. Na verdade, ele poderia ter sucedido ao mestre da psicanálise se não tivesse se afastado de sua ortodoxia ao dar à repressão sexual caráter principalmente sócio-político, e ao afirmar a necessidade de sublimação dos impulsos sexuais como característica da sociedade capitalista. Ao insistir na tese de que a energia de libido que brota livremente, também conhecida como orgasmo desinibido, era um sinal inquestionável de saúde física e mental, Reich foi expulso da Associação Psicanalítica Internacional. Da mesma forma, ao relacionar a repressão sexual na URSS à ditadura burocrática, que via os seres humanos apenas como forças produtivas, foi expulso do Partido Comunista.
Reich mudou-se para a Escandinávia, onde declarou ter descoberto a "bion", uma microscópica célula azul, unidade básica da formação de toda matéria viva, e o "orgônio", a energia sexual organizadora da própria vida. Expulso da Escandinávia, Reich finalmente foi viver nos EUA, numa propriedade rural do Maine, à qual ele deu o nome de Orgônio, em homenagem a sua descoberta. Foi nos EUA que ele declarou guerra aos OVNIs com seu "caça-nuvens", um dispositivo projetado para retirar orgônio negativo das nuvens.
Reich estava convencido de que os OVNIs eram formas de vida interplanetária que espionavam seu trabalho, e também que os objetos voadores não identificados eram acumuladores do que ele chamava de "orgônio mortal", que provocavam a desertificação do planeta. Ele vivia imaginando o que aconteceria se conseguisse apontar os tubos de seu caça-nuvens para algum OVNI. A resposta veio na noite de 10 de outubro de 1954, quando uma série de OVNIs vermelhos e amarelos (discos benéficos, de acordo com Reich, seriam azuis) convergiu sobre Orgônio. Reich declarou que, ao apontar seu caça-nuvens para as luzes, elas diminuíram de intensidade e pareceram fugir.
Fazendo uma anotação em seu diário a respeito da experiência, testemunhada por vários colaboradores, Reich declarou:
"Esta noite, pela primeira vez na história da humanidade, a guerra desencadeada do espaço exterior contra nosso planeta... foi rechaçada... com resultados positivos".
Alas Reich não viveria para ver a guerra vencida. Ele morreu em novembro de 1957, confinado na cela de uma penitenciária federal por recusar-se a parar de comercializar suas "caixas de orgônio", que, segundo ele, podiam detectar e transmitir a energia sexual (o orgônio) e curar até o câncer.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Grande Aeróstato de 1897

A conquista dos céus foi iniciada, supostamente, em 17 de dezembro de 1903, quando dois inventores norte-americanos, os irmãos Orville e Wilbur Wright, realizaram o primeiro vôo autopropelido, com uma aeronave mais pesada que o ar, cobrindo alguns poucos metros (37-260m) sobre as dunas de areia em Kitty Hawk, Carolina do Norte. Sete anos antes daquele breve, porém monumental vôo, em novembro de 1896, alguma coisa aparentemente construída pelo homem foi vista nos céus de San Francisco.
Em abril do ano seguinte, quando aumentaram os comentários sobre o caso, o Grande Aeróstato de 1897 já fora visto nas costas leste e oeste e em todo o Meio-Oeste dos EUA, desde Chicago até o Texas.
Quase nenhuma comunidade foi poupada. No entanto, o onipresente aeróstato de 1897 jamais chegou a ser satisfatoriamente explicado. Os historiadores da aviação "oficial" recusam-se a aceitá-lo. Porém, as manchetes das primeiras páginas dos jornais da época falara da misteriosa aeronave como se fosse um OVNI dos tempos atuais. Historiadores e sociólogos foram instados a explicar esses relatórios oficiais.
De modo geral, as aparições podem ser classificadas em duas categorias: algumas pessoas descreveram apenas luzes noturnas e feixes de iluminação brilhante; outras falaram de magnífica máquina voadora tripulada por um estranho grupo de indivíduos. A nave quase sempre foi vista pairando sobre os campos, normalmente passando por alguns pequenos reparos, antes de prosseguir em seu caminho.
Houve tanta especulação sobre as origens da aeronave que inventores famosos como o norte-americano Thomas Alva Edison, inventor do fonógrafo e da lâmpada incandescente, convocavam, regularmente, jornalistas para conceder entrevistas coletivas, negando que a invenção fosse deles. Outros inventores, menos honrados, chegavam a reivindicar a invenção do aeróstato, embora jamais pudessem produzir um único modelo que funcionasse. Todavia, no outono de 1897, as aparições da aeronave foram sensivelmente reduzidas e, na virada do século, praticamente ninguém mais a viu.
Não obstante, estudiosos de fenômenos estranhos continuam a investigar sobre o significado do Grande Aeróstato até os dias de hoje. Charles Fort, o maior catalogador norte-americano de fenômenos estranhos, sugeriu que a máquina voadora foi simplesmente uma idéia de tempos que ainda estariam por vir. Outros acreditam que o Grande Aeróstato de 1897, de alguma forma, acelerou os posteriores avanços na tecnologia da aviação.
Os irmãos Wright talvez não tenham sido inovadores inocentes, chegam a sugerir alguns, afirmando que eles teriam sido ferramentas involuntárias de uma necessidade evolucionária inconsciente. Certos estudiosos chegam mesmo a sugerir que esse impulso de progresso é espelhado no predomínio dos relatórios atuais sobre OVNIs.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Encontro na Floresta de Rendlesham

Os pinheiros da floresta de Rendlesham, em Suffolk, Inglaterra, separam a base da Força Aérea inglesa em Bentwaters da base americana em Woodbridge, a 3 quilômetros de distância.
Às primeiras horas da manhã de 27 de dezembro de 1980, de acordo com o subcomandante da base, tenente-coronel Charles I. Halt, os patrulheiros encarregados da segurança de Woodbridge notaram luzes estranhas do lado de fora do portão dos fundos da base.
Imaginando que um avião poderia ter caído na floresta, eles solicitaram permissão para investigar. Três patrulheiros declararam ter visto um estranho objeto brilhante na floresta. Disseram que sua aparência era metálica e seu formato triangular, acrescentando que estava a aproximadamente 2 ou 3 metros além da base, e a 2 metros de altura. O objeto iluminava toda a floresta com uma luz branca.
- O objeto tinha uma luz vermelha que piscava na parte superior, e um grupo de luzes azuis na parte inferior - reportou Halt, posteriormente, acrescentando que ele estava pairando ou apoiado sobre pernas.
Quando os integrantes da força de segurança se aproximaram do objeto, ele manobrou por entre as árvores e desapareceu.
Nesse momento - prosseguiu -, os animais de uma fazenda próxima ficaram agitados. O objeto foi visto outra vez, por breves instantes e aproximadamente uma hora depois, perto do portão.
- No dia seguinte - continuou Halt -, três depressões com profundidade de 4 centímetros e 18 de diâmetro foram encontradas no solo onde o objeto fora avistado. Na noite seguinte, a radiação da área foi medida, registrando-se leituras beta/gama de 0,1 miliroentgen. Esses índices eram mais acentuados nas três depressões. - Algumas horas depois, naquela mesma noite, uma luz vermelha semelhante ao sol foi vista por entre as árvores. Ela se movia e pulsava. Em determinado momento, pareceu soltar partículas brilhantes e então se dividiu em cinco objetos brancos separados. Em seguida, desapareceu. Logo depois, três objetos semelhantes a estrelas foram notados no céu, dois deles ao norte e um ao sul. Os três deviam estar a cerca de 10 graus em relação ao horizonte. Os objetos moviam-se rapidamente, em manobras súbitas e angulares, e exibiam luzes vermelhas, verdes e azuis.
Ao ser interrogado sobre o incidente de Rendlesham Forest, o Ministério da Defesa da Inglaterra negou ter algum conhecimento. Posteriormente, uma cópia da declaração assinada de Halt foi adquirida nos EUA através do Freedom of Information Act. Uma gravação feita por Halt também foi obtida.
As autoridades de ambos os governos negaram-se a fazer comentários sobre o caso, exceto para afirmar que "seus sistemas de segurança jamais correram perigo". Os céticos chegaram a dizer que o incidente foi causado pela luz giratória de um farol localizado nas proximidades!

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Navio Fantasma

Os navios, algumas vezes, fazem coisas estranhas, mesmo quando não há ninguém na cabine de comando. Em 1884, na viagem de volta para Rouen, depois de ter zarpado da Espanha, o navio francês Frigorifique colidiu, no meio de um denso nevoeiro, com outro navio, o Rumney, de bandeira inglesa. Quando a lateral do casco do Frigorifique se rompeu, o comandante francês deu a ordem de abandonar o navio. Felizmente, tripulantes e passageiros foram resgatados pelo Rumney, cujo comandante ordenou uma manobra para afastar seu navio do naufragado Frigorifique.
Os náufragos franceses e seus salvadores estavam comemorando seu sucesso, quando o vigia gritou outra vez. Saindo momentaneamente do nevoeiro, surgiu o fantasma do Frigorifique, que, com a mesma rapidez, desapareceu de vista. Os tripulantes dos dois navios suspiraram aliviados.
Mas o Frigorifique apareceu mais uma vez. Dessa vez, ele foi de encontro ao Rumney, forçando os tripulantes das duas embarcações a baixar os botes salva-vidas. Ao se afastarem do navio avariado, eles ainda puderam ver o fatídico Frigorifique através da espessa neblina. Sua hélice ainda girava, e por uma de suas chaminés saía grossa fumaça preta.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Jardim de Nicolai

A França é o único país do mundo que mantém uma agência para o estudo de OVNIs patrocinada pelo governo. O GEPAN, Grupo de Pesquisa de Fenômenos Aéreos Não Identificados, é um departamento separado dentro da agência espacial francesa. Todos os relatórios sobre OVNIs originados em território francês vão diretamente para o GEPAN, que então determina os méritos do caso.
Devido à natureza transitória do fenômeno dos OVNIs, o GEPAN chegou a poucos resultados extraordinários ou mesmo conclusivos. Mas um caso francês merece menção especial. No dia 8 de janeiro de 1981, por volta das 17 horas, um certo sr. Renato Nicolai, 55 anos de idade, trabalhava em seu jardim em Trans en Provence, quando ouviu um ruído sibilante.
- Virei-me - disse ele - e vi uma espaçonave descendo em direção ao solo. A nave tinha a forma de dois pires de cabeça para baixo, um contra o outro, estava a apenas 1,5 metro de altura, e tinha a cor acinzentada.
De acordo com Nicolai, a espaçonave permaneceu no solo por cerca de um minuto.
- Então - prosseguiu -, ela decolou rapidamente na direção da floresta, o que equivale a dizer que rumou para nordeste.
Investigadores do GEPAN recolheram amostras do solo e de plantas do local do pouso, no dia seguinte, e realizaram a mesma operação três dias mais tarde. A agência também recolheu amostras 39 dias após o incidente e, uma vez mais, dois anos depois.
De acordo com o GEPAN, foram encontrados traços físicos de um pouso. O solo, segundo a agência, apresentava pequenas quantidades de fosfato e zinco, e parecia ter sido aquecido a uma temperatura entre trezentos e seiscentos graus centígrados. Mas talvez a descoberta mais importante tenha sido um decréscimo subseqüente de 30 a 50 por cento na quantidade de clorofila e pigmentos carotenóides produzidos por plantas nas proximidades do ponto onde a nave pousou.
Além disso, o GEPAN declarou:
"Houve uma significativa correlação entre os distúrbios observados e a distância desde o centro do fenômeno".
O trauma, segundo o GEPAN, poderia ter sido induzido por um campo eletromagnético.
Embora hesitante em concluir que uma espaçonave extraterrestre tenha realmente pousado no jardim de Nicolai, o cientista francês Alain Esterle, ex-chefe do GEPAN, afirmou:
- Pela primeira vez, encontramos uma combinação de fatores que sugerem que alguma coisa, similar ao que testemunhas oculares já descreveram, realmente ocorreu.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Os Estranhos Tektites

Nenhum cientista conseguiu explicar satisfatoriamente a existência dos tektites, estranhos glóbulos de rochas radioativas, semelhantes ao vidro, encontrados, entre outros lugares, no Líbano. De acordo com uma teoria defendida pelo dr. Ralph Stair, do U.S. National Bureau of Standards, os tektites podem ter vindo de um planeta destruído, cujos fragmentos atualmente orbitam entre Marte e Júpiter, como um cinturão de asteróides.
Outra teoria ainda mais surpreendente foi formulada por um matemático soviético conhecido como professor Agrest. Ele pondera que a composição dos tektites exige alta temperatura e radiação nuclear, levando em conta que nenhum dispositivo nuclear fora recentemente explodido no Líbano. Mas o que dizer dos tempos bíblicos? Existe, afinal de contas, este curioso relato da destruição de Sodoma e Gomorra, registrado no Antigo Testamento, Gênesis, Capítulo 19, versículos 23, 24, 25, 26:
Quando o sol se erguia sobre a terra, e Ló entrou em Segor, Iahweh fez chover, sobre Sodoma e Gomorra, enxofre e fogo vindos de Iahweh, e destruiu essas cidades e toda a planície, com todos os habitantes da cidade e a vegetação do solo. Ora, a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal.
- A chuva de enxofre e fogo faz com que desconfiemos da ocorrência de uma nuvem em forma de cogumelo, resultante de uma explosão atômica - diz Agrest.
Mas quem, nos tempos bíblicos, poderia ter possuído armas atômicas? Para Agrest, só existe uma conclusão:
- Armas capazes de provocar tamanha destruição somente poderiam ter vindo do céu. Talvez tenhamos sido visitados por seres extraterrestres em um passado remoto - sugere ele -, embora jamais possamos saber, com certeza, enquanto os segredos da estrutura dos tektites não tiverem sido revelados.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos