Nenhum cientista conseguiu explicar satisfatoriamente a existência dos tektites, estranhos glóbulos de rochas radioativas, semelhantes ao vidro, encontrados, entre outros lugares, no Líbano. De acordo com uma teoria defendida pelo dr. Ralph Stair, do U.S. National Bureau of Standards, os tektites podem ter vindo de um planeta destruído, cujos fragmentos atualmente orbitam entre Marte e Júpiter, como um cinturão de asteróides.
Outra teoria ainda mais surpreendente foi formulada por um matemático soviético conhecido como professor Agrest. Ele pondera que a composição dos tektites exige alta temperatura e radiação nuclear, levando em conta que nenhum dispositivo nuclear fora recentemente explodido no Líbano. Mas o que dizer dos tempos bíblicos? Existe, afinal de contas, este curioso relato da destruição de Sodoma e Gomorra, registrado no Antigo Testamento, Gênesis, Capítulo 19, versículos 23, 24, 25, 26:
Quando o sol se erguia sobre a terra, e Ló entrou em Segor, Iahweh fez chover, sobre Sodoma e Gomorra, enxofre e fogo vindos de Iahweh, e destruiu essas cidades e toda a planície, com todos os habitantes da cidade e a vegetação do solo. Ora, a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal.
- A chuva de enxofre e fogo faz com que desconfiemos da ocorrência de uma nuvem em forma de cogumelo, resultante de uma explosão atômica - diz Agrest.
Mas quem, nos tempos bíblicos, poderia ter possuído armas atômicas? Para Agrest, só existe uma conclusão:
- Armas capazes de provocar tamanha destruição somente poderiam ter vindo do céu. Talvez tenhamos sido visitados por seres extraterrestres em um passado remoto - sugere ele -, embora jamais possamos saber, com certeza, enquanto os segredos da estrutura dos tektites não tiverem sido revelados.
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
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