No pequeno estado de Meghalaya, no nordeste da Índia, há um Adolf Hitler que vai concorrer às eleições da assembleia local. E o seu nome não é problema algum para aquelas paragens, pois este Hitler já foi três vezes eleito.
«Tenho noção de que a certa altura da história, Adolf Hitler foi a pessoa mais odiada no mundo por causa do genocídio dos judeus. Mas o meu pai acrescentou Lu no meio chamando-me Adolf Lu Hitler; e é por isso que eu sou diferente», disse à AP este indiano de 54 anos.
Adolf Lu Hitler contou que quando viaja não passa despercebido, mas que isso não é sinónimo de chatices.
«Nunca tive problemas em obter um visto, mas perguntam-me muitas vezes por que é que tenho este nome», contou o político indiano acrescentando a sua resposta: «Eu não tive responsabilidade no nome que tenho.»
Dar nomes de figuras conhecidas aos filhos é prática comum por estas partes, como se vê pelo caso. E como este - ou «do género» deste - há bem mais «gente conhecida» a concorrer às eleições.
Entre os 345 candidatos às eleições estatais, a AP revela que há desde um Frankenstein Momin ou um Field Marshal Mawphniang, até um Kenedy Marak ou um Jhim Carter Sangma.
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