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sábado, 15 de junho de 2013

Tão, tão...

Era uma mulher tão feia, tão feia, tão feia... Que quando chupava um limão, era o limão que fazia caretas! 

Era um homem tão baixinho, tão baixinho, que para se deitar numa esteira precisava de escadas. 

Era um rádio tão pequenino, tão pequenino, que nem apanhava estações, só apanhava apeadeiros! 

Era uma mulher tão pequena, mas tão pequena, mas tão pequena, que em vez de dar à luz, dava faíscas. 

Havia uma mulher que tinha os dentes tão amarelos, tão amarelos, que sempre que sorria o trânsito abrandava. 

Era uma mulher tão beata, tão beata, tão beata que o padre fumou-a. 

Era um homem tão pequeno, tão pequeno, tão pequeno... Que a cabeça dele tinha chulé! 

Era uma vez um homem tão pequeno, tão pequeno que um dia cuspiu para o ar e morreu afogado! 

Era um tipo tão vegetariano, tão vegetariano... que levou um miúda para trás da moita e comeu... a moita! 

Era uma vez um miúdo tão alto, tão alto, tão alto, que quando comia um iogurte chegava à barriga fora de validade. 

Era um homem tão gordo, tão gordo, que para apertar a camisa tinha que dar um passo em frente. 

Era uma vaca que levava uma vida tão agitada, tão agitada, que em vez de dar leite, dava manteiga. 

Era um homem tão gordo, tão gordo, tão gordo que quando caía da cama caía para os dois lados. 

Era um homem tão velho, tão velho, tão velho... Que a primeira vez que viu o arco-íris ainda foi a preto e branco! 

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