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terça-feira, 25 de julho de 2023

Quando os peixes caíram do céu como chuva - parte 3



Provavelmente ainda mais extraordinário é o caso de Essen, na Alemanha. Corria o ano de 1896 quando uma carpa envolta em gelo caiu do céu durante uma tempestade. Neste caso, o peixe deve ter sido mantido no alto por correntes verticais o tempo suficiente para se transformar no núcleo de uma pedra de granizo do tamanho de um ovo. No que se refere à queda de outros animais e insectos, nota-se uma tendência para que o fenómeno só se verifique com indivíduos da mesma espécie. Já em relação à chuva de peixes, os factos apontam para quedas igualmente divididas entre só uma e várias espécies. Já se chegou, por exemplo, a identificar seis espécies diferentes numa única precipitação, o que fortalece a hipótese de o fenómeno ser causado por uma tromba-d'água formada ao acaso sobre mares e lagos.

A queda de espécies únicas apresenta muitos problemas. Na que ocorreu na montanha Ash, em Gla-morganshire, por exemplo, foram encontrados muitos peixes-espinho, no meio dos quais se viam apenas alguns vairões. Os peixes-espinho vivem em correntes de água doce e não formam cardumes, portanto, como é que um furacão conseguiu reunir tão grande quantidade de tal espécie fluvial numa única fonte e depositá-la por inteiro num só sítio? São dúvidas que também se levantam em relação a outros casos de chuva de peixes envolvendo apenas uma espécie.

Outro aspecto curioso é a ausência de quaisquer detritos junto com os peixes. É de esperar que objectos apanhados pelas correntes de um furacão sejam projectados para sítios e distâncias diferentes, de acordo com a respectiva massa, tamanho ou formato. Contrariando esta lógica, no entanto, as chuvas de peixes englobam muitas vezes tamanhos muito diversificados de espécimes. Em Feridpoor, na índia, por exemplo, em 1830 caíram dois tipos de peixes, um maior e mais pesado do que o outro. O mesmo aconteceu a 12 de Agosto de 1968 em vários jardins de Harlow, em Essex, com peixes cujo tamanho mediava entre quinze e trinta e nove centímetros, segundo os jornais do dia seguinte.

Charles Fort, que tem passado a vida a coleccionar relatos de fenómenos estranhos, sugeriu que a queda de peixes talvez se deva ao que denomina «teleportação», uma força capaz de transportar objectos de um lado para o outro sem estes atravessarem a distância existente. 
Tal força, segundo Fort, já esteve mais activa do que agora e hoje não passa de uma sombra frágil e errante da sua forma anterior. Este agente faz com que o peixe seja arrancado de determinado sítio onde é abundante e levado para algures no céu, de onde depois cai. Por vezes esse ponto não se encontra a grande altura do solo, o que pode explicar o facto de o peixe estar, muitas vezes, vivo. Noutras ocasiões o peixe está muito perto do solo, daí ser encontrado no chão depois de um temporal. Fort sugere ainda que a queda de peixes pode resultar de algum lago recém-formado que «vibra devido à sua necessidade de peixe».

Há ainda o caso do major Cox, por exemplo, um escritor muito conhecido em Inglaterra depois da Primeira Guerra Mundial. Cox, num artigo publicado a 6 de Outubro de 1921 no Daily Mail, contou que o lago que tinha na sua propriedade do Sussex fora esvaziado, tendo-lhe sido retirada a lama. A seguir ficou cinco meses a secar, antes de voltarem a enchê-lo de água, em Novembro de 1920. No mês de Maio seguinte, Cox ficou perplexo ao descobrir que o lago se encontrava fervilhante de tencas.

A maioria das chuvas de peixe verifica-se durante grandes temporais, daí que a teoria dos furacões pareça a mais plausível e aceitável. Porém, se analisarmos a série de casos comunicados, vemos que muitas ocorreram com o céu limpo de nuvens e sem qualquer registo de ventos fortes. No presente, a única explicação racional em termos de causas conhecidas parece ser a teoria dos furacões. Mas isto não explica todos os casos conheci¬dos. Deve, certamente, haver alguma outra força em acção.

Retirado de "Contra toda a Lógica"
Orbis Publishing Limited
Círculo de Leitores

Quando os peixes caíram do céu como chuva - parte 2


Um certo Ron Spencer, do Lancashire, passou por uma experiência semelhante 86 anos mais tarde, quando prestava serviço militar na RAF', em Kamilla, na Índia, próximo da fronteira com a Birmânia. Spencer, quando falava na BBC Radio 4 em Abril de 1975, depois de escutar o relato de outro ouvinte a descrever a sua experiência com a chuva de peixes, disse que sempre adorara ir tomar banho debaixo da chuva das monções. Certa vez, encontrava-se ele nu em pleno ritual, quando «começou a ser atingido por objectos e, ao olhar em volta, viu miríades de pequenas formas a contorcer-se no chão e milhares a serem arrastadas pela água que caía dos telhados e corria ao longo dos regos, até aos arrozais. Eram peixes pequenos, do tamanho de sardinhas. Escusado será dizer que, pouco depois do temporal passar, não restava nenhum. A bicharada que pululava por ali chamara-lhes um figo.»

Há relatos vindos de todo o lado, porém, não se conhece nenhum estudo disponível com todos eles reunidos. Parece, no entanto, que as chuvadas de rãs e sapos são mais abundantes do que as de peixes. O Dr. E. W. Grudger, do Museu de História Natural dos Estados Unidos da América, por exemplo, recolheu informações e encontrou apenas setenta e oito relatos. Dezassete destes tiveram lugar nos Estados Unidos da América, treze na Índia, onze na Alemanha, nove na Escócia, sete na Austrália e cinco em Inglaterra e no Canadá. Gilbert Whitley, no entanto, ao estudar os dados existentes no Museu da Australásia, registou mais de cinquenta chuvas de peixes só na Australásia, ocorridas entre 1879 e 1971.

Uma das primeiras referências a uma queda de peixes do céu pode ser encontrada no Deipnosophistai, um texto grego antigo, compilado em finais de segundo século a. C. por Athenaeus. Estes fragmentos, retirados dos registos de cerca de oitocentos escribas, contêm o seguinte relato: «[...] Sei que também choveram peixes. Em todo o caso, Phoenias, no segundo livro do seu Eresiam Magistrates, afirma que em Chersonesus, certa vez os peixes caíram ininterruptamente durante três dias, e Phylarchus, no seu quarto livro, diz que era frequente as pessoas verem cair peixes do céu.»

O primeiro caso conhecido em Inglaterra teve lugar em Kent, em 1666, e foi referido no Philosophical Transactions publicado em 1698. No entanto, apesar da abundância de relatos autenticados e fiáveis sobre a ocorrência de quedas de peixes do céu, ainda ninguém explicou convincentemente o «porquê» de tais acontecimentos. Uma das sugestões mais plausíveis é a de serem provocados por tornados, trombas-d'água ou tufões que ergam água contendo peixes até ao alto, formando uma nuvem cerrada que depois é empurrada para terra. 

Outras explicações incluem a hipótese de o fenómeno ser causado pela «migração de peixes sobre terra», de aves que se alimentam de peixe vomitarem ou deixarem cair o seu alimento, de o peixe ficar retido em poças de água derivadas de cheias ocorridas em lagos ou rios e de o peixe que ficou a hibernar enterrado na lama voltar à vida, devido à chuva. Estas possibilidades, porém, não justificam a variedade de relatos oculares, a série de espécies encontradas no mesmo local, os vários tipos de terreno onde os peixes caíram e as enormes quantidades por vezes registadas. E, mesmo que existam casos bem documentados sobre tornados e trombas-d'água transportando peixes, esta explicação é insuficiente para abranger todos eles.

É certo que os furacões, tornados e trombas-d'água fazem grandes estragos e tendem a levar tudo o que estiver no seu caminho pelos ares, espalhando-o em várias direcções. Porém, este facto entra nitidamente em contradição com a grande maioria das chuvas de peixes. No caso da montanha de Ash, por exemplo, esse fenómeno manifestou-se apenas numa área de setenta e três metros por onze e, no caso de Kent, em 1666, consta que os peixes caíram apenas num determinado terreno e não nos circundantes. A maioria destas ocorrências parece, com efeito, registar-se de acordo com este padrão localizado. Aquele que se pode considerar, talvez, o exemplo mais extremo destas chuvas circunscritas de peixes foi o que teve lugar em Calcutá a 20 de Setembro de 1839. Uma testemunha ocular relatou: «O que me pareceu mais esquisito foi ver que os peixes não caíam a esmo, por todo o lado... mas sim numa estranha linha que não teria mais do que um cúbito (medida antiga com base no comprimento do antebraço).»

Os furacões, como se sabe, movem-se continuamente e existem inúmeras provas de que as quedas de peixes duraram muito mais tempo do que seria possível se fossem provocadas por este fenómeno. A torrente de muitas centenas de enguias-de-areia que se abateu sobre Hendon, nos arredores de Sunderland, a noroeste de Inglaterra, a 24 de Agosto de 1918, é um desses casos. A. Meek, biólogo marinho, afirmou ter assistido a um desses fenómenos, o qual durou uns bons dez minutos e se confinou a determinada área. Mas, mesmo que alguns furacões retrocedam pelo mesmo caminho, algumas das chuvas de peixes ocorreram numa sucessão tão rápida que teria sido impossível associá-las a um único furacão. John Lewis, na montanha Ash, por exemplo, testemunhou «duas chuvadas com um intervalo de dez minutos, tendo cada uma durado cerca de dois minutos».

Tudo indica que a duração das quedas de peixes transportados pelo ar varia consideravelmente. Em alguns relatos, os peixes estavam vivos e revolviam-se no chão, noutros, foram encontrados mortos, embora frescos e comestíveis. Custa a acreditar que estas criaturas tenham tombado no chão sem que tal lhes custasse a vida, mas o certo é que, segundo os indícios, mesmo os espécimes que morreram não foram vitimados pela queda. Mais intrigantes ainda são as chuvas de peixes mortos. Na Índia, em duas ocasiões, uma em Futte-poor, em 1833, e outra em Allahabad, em 1836, os peixes que caíram do céu não só estavam mortos como também secos. No primeiro caso, o número de espécimes registados foi três a quatro mil, todos da mesma espécie. É difícil imaginar como é que um furacão manteve no ar tanto peixe durante o tempo suficiente para secarem. No entanto, apesar da enorme publicidade feita pela imprensa indiana na altura, não apareceu ninguém a declarar que vira um furacão arrebanhar um valioso amontoado de peixe seco!

Retirado de "Contra toda a Lógica"
Orbis Publishing Limited
Círculo de Leitores

Quando os peixes caíram do céu como chuva - parte 1


Durante séculos, verificaram-se incidentes  ocasionais relativos à queda de grandes  quantidades de peixe do céu. Este estranho  fenómeno mundial é uma das bizarrias da  Natureza para as quais menos explicações existem.

Em 28 de Maio de 1984, o construtor Edward Rodmell e o filho ficaram atónitos ao verificar que «chovera peixe» na casa que andavam a renovar no burgo de Newham, em Londres. Havia solhas por tudo quanto era sítio: no pátio, no telhado e na sarjeta. Algum tempo depois, a 7 de Junho, um homem que vivia perto encontrou à volta de trinta peixes no seu jardim.

Estes acontecimentos, por muito extraordinários que possam parecer, ocorreram em várias ocasiões. Em Fevereiro de 1861, por exemplo, a ilha de Singapura foi abalada por um violento terramoto. Nos seis dias seguintes choveu torrencialmente. Depois, mais para o final desse ano, após uma derradeira carga de água arrasadora, parou de chover. François de Castelnau, naturista francês que vivia na ilha, relatou, na Academia de Ciências de Paris, o que aconteceu a seguir: «Eram dez da manhã e o Sol já ia alto quando vi, da janela do meu quarto, uma multidão de malaios e chineses a encher cestos com peixes que apanhavam das poças de água que cobriam o chão. Ao perguntar-lhes de onde viera tanto peixe, responderam que tinham caído do céu. Três dias mais tarde, depois de as poças secarem, encontrámos grande quantidade de peixes mortos.»

Embora Castelnau não tenha testemunhado pessoalmente a chuva de peixes, ficou convencido de que estes tinham caído do céu. O Dr. A. D. Bajkov, um biólogo marinho americano, teve mais sorte. No dia 24 de Outubro de 1947, tomava ele o pequeno-almoço com a esposa num café em Marksville, na Luisiana, Estados Unidos da América, quando, depois de uma chuvada repentina, reparou que havia peixe espalhado nas ruas: «Eram rolins, robalos de olhos salientes e percas pretas, que chegavam a ter vinte e três centímetros de comprimento.» Encontraram mais peixes no telhado das casas, frios e mortos, mas, não obstante, ainda aptos para consumo.

Estes relatos não se podem considerar, por si só, muito fiáveis. Grande parte das provas relacionadas com a queda de peixes do céu é circunstancial: peixes que são encontrados, normalmente, depois de chuvadas intensas, em lugares ou superfícies onde, antes, não havia sinais deles. Porém, também há relatos de testemunhas. Um dos casos mais verosímeis ocorreu na montanha Ash, em Glamorganshire, no País de Gales, em 1859. Robert Schadwald, num artigo publicado no Fortean Times, corria o Outono de 1979, declarou, baseado no relato de testemunhas publicado na altura, que o fenómeno tivera lugar a 9 de Fevereiro de 1859.

John Lewis, madeireiro numa serração na montanha Ash, apanhou um grande susto quando, eram onze da manhã, foi fustigado por uma saraivada de pequenos objectos que caíam do céu. «Ao meter a mão dentro da camisa, fiquei admiradíssimo por ver que eram peixes pequenos. A seguir reparei que o chão estava todo co¬berto deles. Saltavam por todo o lado... Sobre o barra¬cão eram aos montes... Os meus colegas e eu apanhá¬mo-los, às mancheias, para dentro de cestas. Tinham caído dois aguaceiros... O vento não era forte, mas havia demasiada humidade... Aquilo veio tudo com a chuva...»

Retirado de "Contra toda a Lógica"
Orbis Publishing Limited
Círculo de Leitores

A Farsa do 11 de setembro

As provas de que o homem nunca foi à Lua!

Revelações - A farsa da ida na Lua

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Curiosidades - As gémeas caladas, June e Jennifer Gibbons



Em 1963, em Barbados, nasceram as gémeas June e Jennifer Gibbons, que mais tarde receberam o apelido de “gémeas caladas”. O caso é que, durante muito tempo, todos pensavam que as meninas eram mudas; ambas eram muito silenciosas e não se comunicavam com ninguém. Mas essa peculiaridade era ainda mais estranha.

Depois de se mudarem para o País de Gales, os pais das meninas perceberam que não eram mudas, mas que apenas se comunicavam entre elas, em um idioma que apenas as duas entendiam. Eles, então, tentaram separar as meninas, e as enviaram para que estudassem em escolas diferentes e se comunicassem com outras pessoas, mas isso só piorava as coisas. Quando finalmente voltaram para casa, June e Jennifer se isolaram ainda mais do mundo exterior.

Elas passavam todo o tempo em um quarto, onde escreviam muito, especialmente sobre crimes e tragédias. Quando se cansaram de escrever sobre crimes fictícios, elas próprias decidiram se tornar delinquentes. Juntas, foram responsáveis por vários incêndios e ataques a pedestres, 16 episódios, ao total..

Pela decisão de um tribunal, as jovens foram enviadas para tratamento psiquiátrico no hospital psiquiátrico em Broadmoor, Inglaterra, para onde costumavam enviar maníacos e outros assassinos. As jovens assustavam a equipe médica, pois, mesmo sem comunicação entre elas, se comportavam exatamente da mesma maneira, a ponto de ficarem em posturas iguais em seus aposentos.

Durante 11 anos, a jornalista britânica Marjorie Wallace lutou pelas jovens, e finalmente conseguiu que elas fossem transferidas para um hospital regular. Antes da transferência, Jennifer chamou a jornalista e disse: “Marjorie, terei de morrer”. Em resposta ao “por quê?” da jornalista, Jennifer responde: “Porque assim decidimos”. E realmente morreu, de repente, durante o translado.

Segundo a jornalista, uma das meninas teve de abandonar este mundo para que a outra pudesse viver livremente, pois, na verdade, a relação entre elas não era tão positiva assim. Amavam-se e odiavam-se ao mesmo tempo. E escreviam sobre isso em seus diários.

“Minha irmã é uma sombra escura que me priva de luz”, escreveu Jennifer — “nos transformamos em inimigas mortais aos olhos uma da outra. Sentimos como os irritantes raios da morte saem de nosso corpo, agredindo a pele da outra. Pergunto-me: acaso posso me libertar de minha própria sombra? Morrerei sem minha sombra? Receberei a vida e a liberdade sem minha sombra, ou serei condenada? Sem minha sombra, que comparo com a pobreza a mentira e a morte”.

Depois da morte de sua irmã, June começou a se comunicar com seus familiares e até trabalhou durante um tempo em uma instituição de caridade.

É claro que há muito mais pessoas assustadoras na história da humanidade. Conhece outra que não esteja na nossa lista? Compartilhe conosco!

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Curiosidades - “A menina camelo”, Ella Harper



Ella ficou famosa por sua estranha enfermidade. A moça nasceu com uma doença congênita nos joelhos, que estavam permanentemente dobrados ao contrário, fazendo com que só pudesse se deslocar “em 4 patas”.

Aos 12 anos, a moça se uniu a um circo de horrores chamado Harris Nickel Plate, no qual recebeu o apelido de “menina camelo”. Nos folhetos publicitários, ela era descrita como “uma beleza com caminhar de camelo”. Em suas turnês, Ella ganhava em torno de 200 dólares por semana (o equivalente a 5 mil dólares de hoje).

Quando completou 16 anos, a jovem decidiu abandonar o espetáculo e estudar. Aos 35 anos, se casou e, pouco depois, ficou grávida e teve uma menina que, por razões desconhecidas, morreu antes de chegar a um ano. Quando a menina completou 48 anos, ela e seu esposo adotaram um bebê recém-nascido, mas que também morreu repentinamente com apenas 3 meses.

Três anos mais tarde, Ella morreu e foi enterrada junto de suas filhas.

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Curiosidades - O homem de 24 personalidades


William Milligan sofria de um raro transtorno mental que fazia com que, em sua cabeça, convivessem 24 personalidades autônomas, que quase nunca se responsabilizavam pelas ações umas das outras. William somente conseguia controlar a personalidade que pertencia a ele mesmo (que, inclusive, chamava-se Billy), mas nunca conseguia controlar as demais.

Algumas personalidades de Billy eram fortes, sabiam da existência das demais e até poderiam dominá-las. Outras eram frágeis e não controlavam nada. Havia personalidades simpáticas, que ajudavam doentes a realizar tarefas e encarar problemas; e outras não desejáveis, que atrapalhavam por seu mal comportamento e o colocavam em situações complicadas.

Em sua cabeça viviam homens, mulheres, adultos e crianças, pessoas com diferentes níveis de inteligência, diferentes sotaques e características físicas. E nem todas eram amigáveis. Alguns inclusive cometeram crimes, fazendo Billy ser condenado.

Depois de escutar a opinião de especialistas, o juiz responsável pelo julgamento dos crimes não enviou o acusado à prisão, mas o obrigou a fazer um tratamento psiquiátrico. Billy passou por tratamentos durante 10 anos e, segundo opinião dos psicoterapeutas, curou-se por completo. Depois de ser liberado, criou um pequeno estúdio de cinema que, sem produzir um filme sequer, faliu.

Depois disso, ele cortou relação com todos os seus amigos e tomou um caminho incerto. Sabe-se apenas que morreu em um hospital geriátrico aos 59 anos.

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Curiosidades - O casal de gigantes, Martin e Anna Bates



Você acredita que uma moça com mais de 2,3 metros, no século 19, encontraria facilmente um cônjuge que não a considerasse muito alta? Provavelmente não, mas Anna Bates, nascida em 1846 no Canadá, conseguiu.

A menina nasceu em uma família comum: seus pais, da mesma maneira que seus irmãos e irmãs, eram de estatura média. Mas já na idade de 15 anos, Anna já havia crescido muito, estando com 2,1 metros. Então, pesava em torno de 100 kg, e o tamanho de seus sapatos era de aproximadamente 50 cm. Cabe ressaltar que, apesar de suas proporções tão impressionantes, tratava-se de uma dama muito meiga e delicada.

Quando chegou aos 25 anos, apaixonou-se por um artista de circo ambulante, Martin Van Buren Bates, que também havia nascido em uma família em que os membros eram de estatura média, mas que, a partir de seus 6 anos, havia começado a crescer rapidamente, e, aos 14 já media 2,1 metros.

Quando Martin conheceu Anna, sua estatura alcançava os 2,32 metros, e a moça, segundo as afirmações de seus contemporâneos, era ainda mais alta.

Os dois acabaram se casando. Ambos eram pessoas criativas e os demais não só lembravam de suas alturas, como também de suas destrezas em cena, assim como as habilidades para a música.

O casal tentou ter filhos 2 vezes. Em 19 de maio de 1872, Anna deu a luz a uma filha, que pesava mais de 8 kg e morreu ao nascer. Depois de 7 anos, a família Bates teve um filho que nasceu com 10 kg. Viveu apenas 11 horas, mesmo que, segundo o pai da família, fosse perfeito em todos os sentidos.

Anna morreu 9 anos depois desses tristes eventos, vítima de um ataque de coração, e Martin se casou de novo. Dessa vez, sua escolhida foi uma mulher de estatura mediana.

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Curiosidades - A criança incrivelmente inteligente, Christian Heinrich Heineken



A criança que chamavam de menino milagre nasceu em 1721, em Lübeck, Alemanha. Seu pai era o pintor e arquiteto Paul Heineken, e sua mãe, a artista e alquimista Catharina Elisabeth Heinecken. O bebê começou a falar aos 10 meses, repetindo os nomes dos objetos, e, às vezes, orações completas ditas pelos adultos.

A criança tinha uma memória fenomenal. Segundo as testemunhas, em um ano ele já sabia de cabeça o Torá (equivalente à bíblia para os judeus) e citava o Novo Testamento em latim. Aos 3 anos, a criança deu uma conferência sobre a História da Dinamarca para o então rei daquele país, Frederico IV. Sua palestra foi tão detalhada que os cortesãos ficaram fascinados com o pequeno gênio.

Infelizmente, Christian viveu apenas 4 anos, pois era celíaco (intolerante ao glúten), uma doença que não era conhecida naquele tempo, e seus pais provavelmente o alimentavam com comidas que o faziam mal.

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Curiosidades - Frank Lentini, o homem de 3 pernas


Frank nasceu na Itália, em 1889. É possível que tivesse um irmão gêmeo, mas que se formou incorretamente e ficou unido à coluna vertebral de Frank. Como resultado, nasceu apenas um menino com 3 pernas.

Frank tinha 11 irmãos e irmãs, mas todos eram normais. Seus pais abandonaram o menino especial entregando para sua tia, que, por sua vez, o entregou a um abrigo para crianças deficientes.

Ele contava que, até esse momento, sentia-se o menino mais infeliz do mundo. Mas, quando, no mesmo abrigo, se deparou com crianças quem não podiam ouvir nem falar, ou que tinham algum tipo de atraso mental, percebeu que, mesmo que sua condição fosse grave, não era tão terrível assim, pois apesar de tudo, ainda poderia desfrutar de todas as sensações deste mundo.

Então, a criança decidiu fazer as pazes com o próprio corpo. Aprendeu a andar de bicicleta e a jogar futebol. Aos 8 anos, foi para os Estados Unidos, onde cresceu e se transformou em um ator circense.

As atuações do jovem de 3 pernas alcançaram uma popularidade sem precedentes, de tal modo que Frank decidiu aproveitar para ajudar as pessoas a se reconciliarem com seus problemas. Publicou um livro autobiográfico que vendia em seus espetáculos.

No livro, escreveu sobre as peculiaridades da vida com sua anomalia. Por exemplo, contava como era a missão de comprar sapatos.

“Compro 2 pares e dou de presente o sapato que sobra para um amigo que perdeu uma perna em um trágico acidente”, escreveu o autor.

Além de tudo isso, Lentini também tratava de entender o que poderia haver provocado sua má formação ainda no útero de sua mãe, e aconselhava algumas mulheres sobre precauções na gestação, a fim de evitar problemas como esse.

Aos 30 anos, o homem de 3 pernas recebeu a cidadania norte-americana e se casou com uma mulher chamada Theresa Murray. O casal teve 4 filhos saudáveis. Frank morreu aos 77 anos. Continuou realizando espetáculos até o fim de sua vida.

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Curiosidades - O “Homem lobo canário”, Petrus Gonsalvus (Pedro González)


A grande maioria de nós conhece a famosa história de amor A Bela e a Fera. Mas poucos sabem que os heróis desse conto tinham origens reais. Tudo começou quando, em 1537, na ilha espanhola de Tenerife, nasceu um bebê estranho, cujo corpo era todo coberto de pelos.


Seus pais pensaram que seu filho era portador de alguma doença demoníaca (naquele tempo, ninguém ainda conhecia a hipertricose), e quando o pequeno Pedro completou 10 anos, foi vendido a piratas. Eles o batizaram como “Homem-lobo”, e o deram de presente a Henrique II, o Rei da França.

Henrique II notou que a criança rara era muito inteligente e que aprendia rapidamente o idioma francês. O rei então se dedicou a dar uma boa educação a ele. Segundo algumas fontes, quando Henrique morreu, sua esposa, a rainha consorte Catarina de Médici, foi a incentivadora do casamento de Pedro. Ele casou com a dama de companhia da rainha, a bela Catherine Raffelin.  

Mesmo que o casal parecesse claramente diferente da maioria das famílias nobres, nunca deram razões para que duvidassem da força de seu casamento. Eles tiveram 6 filhos, 4 dos quais herdaram a peculiaridade do pai. Os descendentes mais famosos de Pedro e Catherine foram as meninas Madeleine e Antonietta.

Mas, depois da morte de Catarina de Medici, a família caiu em desgraça ante a Corte da França e não pôde mais ficar no castelo. Por isso, Pedro levou sua família para a Itália, onde viveram durante algum tempo sob proteção de Margarida de Parma.

Depois de um tempo, a família se distanciou da vida nobre e se estabeleceu na província de Viterbo, onde Pedro morreu aos 81 anos (segundos os padrões da época, pode-se dizer que era um verdadeiro longevo).

A história de Pedro não só inspirou a escrita do conto de fadas sobre a Fera, que conseguiu conquistar o coração da Bela, como também incentivou cientistas para que estudassem sua patologia, a já mencionada hipertricose.

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A Força da Mente e o Crescimento das Plantas

"Converse com suas plantas e ajude-as a crescer", foi um slogan muito em moda nos anos 60. Mas parece que havia um método naquela loucura. Provas científicas reunidas pelo morfologista Bernard Grad, da Universidade McGill, demonstram que algumas pessoas podem usar a força mental para ajudar as plantas a se desenvolverem.
Para realizar a experiência, Bernard Grad plantou sementes de cevada em diversos canteiros, onde foram aguadas com uma solução salina para impedir seu crescimento. O truque era que alguns dos copos com a solução haviam sido "tratados" pelo médium húngaro Oskar Estebany, que transferira para eles seus poderes de cura. Não é preciso dizer que os canteiros regados com a solução especialmente tratada pelo médium produziram mais do que aqueles que receberam o solução salina comum.
Grad repetiu o experimento, mas dessa vez usou dois pacientes mentais, que sofriam de psicose maníaco-depressiva, para cuidar das plantas. Ele queria ver se o humor de uma pessoa podia influenciar o desenvolvimento das plantas. Os pacientes foram simplesmente instruídos a segurar os copos de água antes de as plantas serem regadas. O desenvolvimento dos canteiros foi posteriormente comparado com o de canteiros de um assistente de laboratório, que participara do trabalho original com Estebany. Os resultados foram parcialmente coerentes com a pesquisa anterior. Os canteiros do laboratorista se desenvolveram mais do que os dos doentes mentais. Mas os canteiros de uma outra paciente também cresceram bem.
O dr. Grad ficou confuso com os resultados, até descobrir um dado novo: ao saber que ia participar do experimento, a paciente ficara tão emocionada que saíra de seu estado depressivo.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Vigia Medium

Se você tiver uma tendência para cometer pequenos furtos, não se aproxime do Shoppers Drug Mart, no Canadá. Em vez de usarem complicados sistemas de segurança, a cadeia de lojas resolveu empregar um médium para detectar pessoas que costumam roubar pelo simples prazer de roubar - os cleptomaníacos -, e os funcionários afirmam que ele vale seu salário.
Na verdade, Reginald McHugh, o médium que exerce as funções de vigia, tem uma longa e destacada carreira. Um dia, enquanto esperava para conversar com repórteres da Mediavision, uma empresa cinematográfica que realizava um documentário sobre sua vida, McHugh de repente ficou inquieto. Embora estivesse sentado em uma sala sem janelas nos fundos da loja, ele exclamou:
- Esperem. Estou sentindo vibrações. Daqui a pouco uma mulher morena, usando um longo vestido cor de laranja entrará e roubará uma caixa azul com listras amarelas.
O médium transmitiu, imediatamente, suas impressões ao segurança da loja. Dez minutos depois, uma mulher indiana entrou na loja, usando um sári cor de laranja. O segurança percebeu quando ela colocou uma pequena caixa em sua bolsa e prontamente a deteve quando tentava sair. A caixa azul e amarela continha pastilhas expectorantes para a garganta.
A equipe de filmagem arrependeu-se de não ter captado o episódio. Assim, voltaram mais bem preparados no dia seguinte. Dessa vez, McHugh usava um microfone sob o colarinho da camisa e previu vários outros roubos na loja.
- Esse tipo de furto acontece muito rapidamente - diz Tony Bond, um dos sócios da empresa. - A menos que você saiba quem vai realizá-lo, é quase impossível de ser identificado. Somente com um golpe de sorte, com todos esses corredores e essas gôndolas, conseguiríamos pegar alguém com a mão na massa. E nós conseguimos pegá-los por diversas vezes.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Estranha Visita de Mary Roff

Na questão longamente debatida da reencarnação, um dos casos mais recentes de que se tem notícia é também o mais surpreendente. Trata-se da história de Mary Lurancy Vennum que, aos 13 anos de idade, em 1877, sofreu alguns ataques de epilepsia com estranhos resultados.
A primeira evidência da reencarnação de Vennum emergiu após um ataque que a deixou inconsciente por cinco dias. Quando voltou a si, ela contou a seus pais que visitara o Paraíso e conversara com um irmão e com uma irmã que já haviam morrido. Mary Vennum não tinha irmãos nem irmãs, e para seus pais ela parecia destinada a parar não no Paraíso, mas em um hospício, particularmente depois que começou a falar com as vozes estranhas de um homem e de uma mulher.
Mas Asa Roff, um amigo da família, interveio. A filha de Roff morrera dezesseis anos antes durante um ataque epiléptico, e ele conhecia um médico que podia ajudar. O dr. E. W. Stevens foi chamado e encontrou Mary Vennum em transe mediúnico, incorporando primeiro o homem e depois a mulher.
Stevens prontamente hipnotizou a menina, que contou-lhe que havia sido possuída por maus espíritos. Quando o médico sugeriu que seria necessário um outro espírito do além para ajudá-la a se livrar daquelas entidades, a própria Mary fez uma sugestão: propôs que Mary Roff, a filha morta de Asa Roff, fosse chamada. Ele concordou sem perda de tempo.
Quaisquer que possam ter sido os distúrbios psicológicos daquela menina, o fato é que a ciência da psicologia dificilmente poderá explicar o que aconteceu a seguir. No dia seguinte, Mary Vennum pareceu transformar-se em Mary Roff, e quando a sra. Roff e uma filha foram visitá-la, Mary chamou a irmã pelo nome, embora as duas jamais tivessem se visto, abraçou as duas e chorou. Ela voltou com as duas à casa dos Roff e pareceu reconhecer tudo e todos na vizinhança, constantemente recordando incidentes da infância de Mary Roff. Interrogando-a a fundo, o próprio Stevens convenceu-se de que a menina sabia tudo sobre a vida de Mary Roff.
Após algum tempo, a menina disse à família Roff que só podia ficar ali alguns meses. Posteriormente, anunciou o dia exato em que partiria e, finalmente, despediu-se. Depois disso, ela voltou ao lar dos Vennum, onde o sr. e a sra. Vennum ficaram felizes ao ver que sua filha Mary Lurancy Vennum voltara para sempre - e completamente curada da epilepsia.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Sai Baba, o Iogue Reencarnado

A ciência moderna considera os milagres religiosos coisas do passado. Assim, eles podem ser comodamente desconsiderados, como produtos de uma era mais ingênua.
Não obstante, discípulos de inúmeros líderes religiosos continuam a testemunhar eventos paranormais que remontam aos profetas e messias de outras eras. A mais conhecida dessas divindades contemporâneas é Sai Baba, um iogue que afirma ser a reencarnação de seu homônimo, Sai Baba, de Shirdi, que morreu em 1918, oito anos antes de seu nascimento na província de Puttaparti.
O segundo Sai Baba levou uma vida relativamente normal até atingir a idade de 14 anos, quando sofreu um derrame cerebral debilitante, durante o qual ele periodicamente cantava e recitava passagens poéticas da filosofia védica. Emergindo da doença, que o deixou em uma espécie de transe, Sai Baba de repente anunciou para seus pais que era um avatar, ou uma reencarnação divina, do famoso homem santo que morrera quase uma década antes de seu próprio nascimento.
Outros iogues declararam ter conseguido realizar um ou dois milagres mediúnicos durante suas carreiras públicas. Sai Baba, por outro lado, realiza milagres com a mesma facilidade com que muitos de nós conferimos o saldo bancário ou escrevemos uma carta.
Entre os atos de fé supostamente realizados por Sai Baba estão o tele-deslocamento, a levitação, a telecinésia e a manifestação de objetos materiais - ele parece ter uma distinta preferência por pétalas de rosas - que surgem do nada. Dizem que Sai Baba também já ressuscitou mortos e multiplicou aumentos uma centena de vezes.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Peixes Cadentes

No século passado, a Academia Francesa de Ciências declarou que os meteoros não existiam. Os camponeses que declaravam ter visto pedras caindo do céu, disseram os acadêmicos, estavam simplesmente imaginando coisas.
O barão de Cuvier, naturalista francês que formulou as leis da anatomia comparada e lançou as bases da paleontologia animal, declarou categoricamente:
- Pedras não podem cair do céu, porque não existem pedras no céu.
Nos dias de hoje, a ciência responde de forma similar aos difundidos relatórios de peixes cadentes. Como não existem peixes no céu, objetam os cientistas ortodoxos, como eles poderiam cair das nuvens?
Se tais histórias forem verdadeiras, os peixes devem ter sido sugados para fora da água por um redemoinho de vento, transportados a pequenas e grandes distâncias, e então despejados no quintal de alguém.
O fato inegável é que peixes, realmente, caem do céu. A cidade de Cingapura, por exemplo, foi abalada por um terremoto no dia 16 de fevereiro de 1861 e, durante os seis dias seguintes, caiu uma chuva torrencial. Depois que o sol surgiu, no dia 22, o naturalista francês François de Castlenau olhou pela janela.
- Vi uma grande quantidade de malaios e chineses enchendo cestos com peixes, apanhados nas poças de água que cobriam o chão - declarou.
Ao perguntar àquelas pessoas de onde tinham vindo tantos peixes, elas simplesmente apontaram para cima. A "chuva de peixes", envolvendo peixes-gatos, uma espécie de peixes nematógnatos (sem escamas) encontrados no local, cobriu uma área de mais de 20 hectares.
Quase um século mais tarde, no dia 23 de outubro de 1947, o biólogo marinho D. A. Bajkov tomava seu café da manhã em Marksville, Louisiana, quando começou a chover. Pouco depois, as ruas estavam repletas de peixes. Bajkov identificou-os:
- Eram peixes-luas, peixes fluviais de olhos saltados, e percas de até 23 centímetros de comprimento.
Esses peixes foram encontrados também nos telhados, já mortos, mas ainda comestíveis.
Os peixes não são a única matéria animada a cair do céu. Aqueles que registram esse tipo de anomalia também já relataram dilúvios de pássaros, rãs, ratos, cobras, sangue, e até mesmo pedaços de carne crua, sugerindo que os céus podem guardar outras variedades de alimentos, além do maná que, segundo a Bíblia, teria caído para alimentar os israelenses.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Por Quanto Tempo os Dinossauros Sobreviveram?

De acordo com a opinião científica prevalecente, os dinossauros desapareceram há cerca de 80 milhões de anos, no período Cretáceo, e nunca mais foram vistos. Mas artefatos comparativamente modernos, encontrados em cinco locais diferentes, apresentam uma estranha semelhança com os dinossauros. Serão embustes ou lembranças raciais de criaturas vivas, talvez enterrados no subconsciente coletivo de antigos artesãos? Ou será que os próprios dinossauros sobreviveram por muito mais tempo do que pensam os cientistas?
O primeiro indício de que os dinossauros podem ter sido um fenômeno relativamente recente emergiu em 1920, quando os trabalhadores da fazenda de William M. Chalmers, nas proximidades de Granby, Colorado, durante um trabalho de escavação, descobriram uma estatueta de granito pesando 33 quilos e com uma altura de 36 centímetros. A pedra, encontrada a uma profundidade de quase 2 metros, representava um ser humano estilizado e vinha adornada com o que parecia ser uma inscrição chinesa datando de, aproximadamente, 1000 a.C. O mais intrigante eram os dois animais entalhados nas laterais e atrás da pedra, semelhante a um brontossauro e a um mamute.
Embora tenham sido feitas fotos do objeto de vários ângulos, a pedra, conhecida como Granby Stone, acabou desaparecendo. Até mesmo o local onde ela foi encontrada desapareceu, submerso pelas águas da represa Granby.
Uma prova incomum veio à luz em 1925, quando arqueólogos da Universidade do Arizona, trabalhando em um forno de calcinação nos arredores de Tucson, descobriram uma espada pesada de folha larga e curta, com a gravação de um brontossauro. Outros artefatos encontrados no mesmo local apresentam inscrições em hebraico e em latim usado entre os anos 560 e 900. Não obstante muitos dos artefatos de Tucson terem sido descobertos por profissionais, persiste a controvérsia a respeito de sua autenticidade. No entanto, o bom senso sugere que a última coisa que algum impostor que quisesse ser levado a sério pudesse fazer seria gravar na lâmina de uma espada a figura de um dinossauro extinto.
Outra curiosa coleção de artefatos indefinidos pode ser encontrada na Igreja Maria Auxiliadora, em Cuenca, Equador, sob a guarda do padre Cario Crespi. As peças, em sua maioria placas, chegam às centenas, e foram levadas à igreja pelos índios jivaros, encontrados no Alto Amazonas, Equador e Peru, que as retiraram de cavernas na floresta. Algumas foram feitas de ouro; outras são, obviamente, imitações modernas, feitas de lata de azeite de oliva. Uma inacreditável variedade de formas e estilos está presente, inclusive ilustrações de dinossauros e motivos que parecem ser de origem assíria e egípcia. Antigas inscrições fenícias, líbias e celta-ibéricas também foram identificadas.
Se bem que os mastodontes, forma intermediária entre os primeiros elefantes e os tipos atuais, não devam ser incluídos no período Cretáceo dos dinossauros, acredita-se, de um modo geral, que eles tenham sido extintos antes que o homem tivesse desenvolvido alguma civilização identificável. No entanto, uma interessante descoberta do esqueleto de um mastodonte foi feita em Blue Lick Springs, Kentucky, em uma escavação feita a 3,5 metros abaixo da superfície. Quando os operários prosseguiram com as escavações, à procura de mais ossos, encontraram um pavimento de pedras assentadas, 90 centímetros abaixo de onde haviam achado o mastodonte.
Finalmente, em Ica, Peru, um museu de propriedade do dr. Javier Cabrera guarda quase 20 mil pedras encontradas no leito dos rios, todas intricadamente gravadas com pictogramas em arabescos que mostram diversas espécies de dinossauros e outros animais há muito extintos.
Parece que o brontossauro é, mais uma vez, o animal preferido pelos artistas. Além disso, as pedras de Ica são caracterizadas por um trabalho artístico que os embusteiros ocasionais teriam muita dificuldade em reproduzir. Detalhes artísticos precisos abundam. E a simples quantidade já levanta a questão de se saber por que alguém se daria tamanho trabalho para não receber nada em troca. Mais importante do que isso é que pedras similares já foram desenterradas de sepulturas da era pré-colombiana, situadas nas proximidades.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Um Relâmpago em Forma de Bola

Uma série de aparições na pequena cidade de Levelland, Texas, na noite de 2 de novembro de 1957, pode ser classificada como um dos casos mais assombrosos nos anais da ufologia.
O primeiro a notificar as autoridades foi um colono "aterrorizado", chamado Pedro Saucedo. Ele e um amigo estavam passando pela Estrada 116, a pouco mais de 6 quilômetros de Levelland. Eram 22h30 quando um "relâmpago" iluminou um dos lados da estrada.
- Não pensamos muito naquilo - declarou Saucedo, posteriormente -, mas aí o relâmpago se elevou do campo e começou a vir em nossa direção, aumentando a velocidade. Quando chegou mais perto, os faróis de meu caminhão apagaram e o motor morreu. Pulei para fora e me deitei no chão, quando a coisa passou diretamente sobre o caminhão fazendo um barulho atordoante que mais parecia uma tempestade de vento. A coisa produziu um ruído semelhante ao de um trovão, e meu caminhão chegou a balançar. Senti um forte calor.
O que Saucedo chamou de "a coisa" era um objeto em formato de torpedo, com aproximadamente 60 metros de comprimento. O patrulheiro A. J. Fowler, que atendeu ao chamado, achou que Saucedo estivesse bêbado e não deu maior atenção ao fato. Mas, menos de uma hora depois, "a coisa" estava de volta. Dessa vez quem estava ao telefone era Jim Wheeler. Ele também estivera na Estrada 116 quando encontrou um OVNI em forma de ovo de 60 metros bloqueando a pista. Quando Wheeler se aproximou do objeto, seus faróis apagaram e o motor do carro morreu.
Antes do final da manhã do dia seguinte, cinco outros motoristas nas proximidades de Levelland relataram experiências similares: um grande objeto brilhante, semelhante a um ovo, pousado na estrada ou pairando ali por perto, e a falha do sistema elétrico de seus veículos, que voltaram a funcionar normalmente quando o OVNI foi embora.
O mais incrível dessas aparições lendárias de Levelland é o fato de que o Projeto Blue Book, da Força Aérea dos EUA, após um exame superficial, "solucionou" o problema atribuindo o fenômeno a um relâmpago em forma de bola!

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos