William Milligan sofria de um raro transtorno mental que fazia com que, em sua cabeça, convivessem 24 personalidades autônomas, que quase nunca se responsabilizavam pelas ações umas das outras. William somente conseguia controlar a personalidade que pertencia a ele mesmo (que, inclusive, chamava-se Billy), mas nunca conseguia controlar as demais.
Algumas personalidades de Billy eram fortes, sabiam da existência das demais e até poderiam dominá-las. Outras eram frágeis e não controlavam nada. Havia personalidades simpáticas, que ajudavam doentes a realizar tarefas e encarar problemas; e outras não desejáveis, que atrapalhavam por seu mal comportamento e o colocavam em situações complicadas.
Em sua cabeça viviam homens, mulheres, adultos e crianças, pessoas com diferentes níveis de inteligência, diferentes sotaques e características físicas. E nem todas eram amigáveis. Alguns inclusive cometeram crimes, fazendo Billy ser condenado.
Depois de escutar a opinião de especialistas, o juiz responsável pelo julgamento dos crimes não enviou o acusado à prisão, mas o obrigou a fazer um tratamento psiquiátrico. Billy passou por tratamentos durante 10 anos e, segundo opinião dos psicoterapeutas, curou-se por completo. Depois de ser liberado, criou um pequeno estúdio de cinema que, sem produzir um filme sequer, faliu.
Depois disso, ele cortou relação com todos os seus amigos e tomou um caminho incerto. Sabe-se apenas que morreu em um hospital geriátrico aos 59 anos.
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